Paranapanema avança em negociações para reestruturação da dívida
Texto: Redação Revista Anamaco
A Paranapanema (PMA) firmou um acordo com o Scotiabank Brasil que viabiliza o reingresso da instituição financeira ao Grupo dos credores e, assim, abre espaço para o avanço das negociações para reestruturação da dívida da companhia.
Com a assinatura do documento chancelado pela matriz no Canadá, o banco canadense cancela os protestos existentes e desiste do pedido de falência - cujos efeitos negativos haviam sido suspensos por determinação judicial - contra a fabricante de cobre, retomando uma agenda conjunta de tratativas, ao lado dos demais nove principais credores, para o reperfilamento e o equacionamento do passivo atual da PMA, em torno de US$ 510 milhões. "A retomada das negociações, ainda em 2020, foi possível graças ao empenho de nossos conselheiros, acionistas e dos próprios credores. Estamos trabalhando em uma proposta que atenda a todos os credores", afirma Luiz Aguiar, diretor-presidente da Paranapanema.
Assim, as negociações das dívidas da companhia com seus principais credores financeiros prosseguem, com o objetivo de ser cumpridas no menor prazo possível. Para isso, neste processo, a produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, também tem recebido o apoio de seus principais acionistas. Recentemente, o Grupo Buritipar, um de seus acionistas de referência, ofereceu o lock-up de sua participação acionária na empresa, no contexto do seguimento das referidas negociações. "O avanço nas negociações fortalece e amplia a competitividade da companhia, o que é bom para o Brasil e para os mais de 7.000 colaboradores diretos e indiretos da Paranapanema", finaliza João Araújo, chairman do Grupo Buritipar.
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