Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 1,5% em fevereiro, caindo a 104,5 pontos. Apesar de ter registrado a segunda queda mensal consecutiva em 2021, o indicador permanece no patamar de otimismo (acima de 100 pontos) pelo quinto mês seguido. No comparativo anual, houve variação negativa de 18,5%.
A pesquisa aponta que os três componentes do Icec apresentaram reduções no mês. O referente à satisfação dos comerciantes com as condições atuais foi o que chamou mais atenção, indo para 80,1 pontos, com recuo mensal de 3,1% e queda anual de 29,2%.
Nesse contexto, o indicador que avalia as expectativas no curto prazo - o único acima dos 100 pontos - retraiu pela segunda vez consecutiva (-1,6%), alcançando 140,7 pontos. Já o índice que mede as intenções de investimento apresentou a menor variação entre os três subíndices (-0,2%) e fechou o mês em 92,7 pontos.
De acordo com José Roberto Tadros, presidente da CNC, embora os sinais sejam de pouco otimismo neste início de ano, a implementação de um novo programa de transferência de renda, entre outras políticas públicas para acelerar a capacidade de recuperação da economia e do consumo, poderá modificar o cenário de incertezas, melhorando as expectativas. “Com a performance dos dois primeiros meses de 2021, o Icec passa a impressão de que 2020 foi um ano que ainda não acabou. Os efeitos desta crise sem precedentes ainda reverberam e a solução para retornarmos ao cenário anterior à pandemia é a vacinação em massa da população”, avalia.

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