Covid-19

Texto: Redação Revista Anamaco

Consciente dos impactos negativos que o isolamento social, causado pela pandemia de coronavírus (Covid-19) e que, desde ontem (23 de março), paralisou as atividades do comércio - considerado não essencial -  em todo o País, a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), que agrega entidades do setor produtivo de comércio e serviços, incluindo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), elaborou um documento, que deverá ser entregue amanhã (25 de março) ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
Nele, as entidades concordam que o fechamento das lojas seja uma medida necessária para evitar uma catástrofe no Brasil, mas destacam que a iniciativa deverá causar transtornos econômicos para toda a população. A preocupação das entidades está com a consequência da paralisação das atividades, que deverá gerar prejuízo, falência e desemprego.
A carta lembra que, embora, boa parte do funcionalismo público não esteja trabalhando, os salários serão pagos, integralmente pelo governo. Dessa forma, as entidades ligadas à Unecs exigem que o Governo Federal esteja ao lado desses setores, que geram emprego, renda e são responsáveis por boa parte da arrecadação.
O documento sugere que haja cortes nos salários do Executivo, do Legislativo e do Judiciário para que haja recursos para acudir a economia e zelar pela sobrevivência das empresas brasileiras. 
Por fim, destaca que é preciso, com urgência, uma política que assista financeiramente a todos os empresários brasileiros. “Estimamos ser necessário 5% do PIB, ou seja, um montante entre R$ 300 bilhões e R$ 350 bilhões”, observa Waldyr de Abreu, superintendente da Anamaco.

Leia, abaixo, a íntegra do documento

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