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Texto: Redação Revista Anamaco

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que a entidade trabalhará em conjunto com a recém-criada Frente Parlamentar Mista da Indústria para contribuir com projetos de interesse do segmento e para a retomada da economia. Ele participou do lançamento do grupo, em 24 de maio, na Câmara dos Deputados.
De acordo com Andrade, a instalação da Frente Parlamentar valoriza o diálogo do Poder Legislativo com o setor produtivo e favorece a formulação de políticas voltadas a investimentos, produção e criação de empregos e de renda no País. “A Frente vai contribuir para a retomada da indústria. O Brasil precisa de uma agricultura e de uma pecuária forte, mas a indústria precisa resgatar o seu papel no País, porque é ela quem tem condição de propiciar o crescimento que almejamos”, frisou. 
O presidente da CNI participou da solenidade ao lado do presidente da Frente Parlamentar, o deputado federal José Rocha (União-BA); do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; e dos deputados Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e Marcos Pereira (Republicanos-SP). “Temos muitas mazelas, mas através do ministro Alckmin e da Frente Parlamentar vamos reverter esse cenário. A CNI está pronta para ajudar, colaborar e trabalhar junto por um país melhor”, acrescentou Andrade.
O executivo lembrou que a participação da indústria no PIB chegou a ser de 48% em 1985, mas atualmente é 23,9%. Ainda assim, o setor é responsável por 34,4% da arrecadação de impostos federais, por 69,3% das exportações, e por 66,4% dos investimentos empresariais em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, a indústria emprega 10,3 milhões de trabalhadores formais e paga os melhores salários do mercado.
Alckmin explicou que a Frente Parlamentar deverá contribuir para o desenvolvimento de uma política industrial brasileira. “Vamos trabalhar em conjunto com a Frente pela recuperação da indústria para construirmos uma bela proposta de política industrial. O Brasil das últimas décadas teve uma desindustrialização forte e precoce. Precisamos agir nas causas do problema”, comentou.

Foto: Divulgação