Economia

Pesquisa aponta os vilões do consumo

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 0,9% em setembro em relação a agosto, passando para 121,9 pontos. Os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram o terceiro resultado positivo consecutivo, após a sequência de quedas registrada no primeiro semestre deste ano.
Apesar a leve recuperação, o índice ainda está 3,4% abaixo do observado em setembro do ano passado, mas permanece acima da zona da indiferença (100 pontos), indicando nível favorável de consumo.
O elevado custo do crédito e o alto nível de endividamento são os fatores que vêm pesando mais no desaquecimento da intenção de compras a prazo. Apesar da estabilidade da taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano desde abril, os juros à pessoa física continuam em alta.
O reflexo desse quadro é que o componente de Acesso ao Crédito medido na pesquisa de ICF vem atingindo sua mínima a cada mês. Em setembro, registrou queda de 0,6% na variação mensal, a menor da série histórica, e queda de 5,1% ante o mesmo período do ano passado.
A CNC reduziu sua previsão para o crescimento das vendas do varejo de 4% para 3,7% com base na última divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa nacional Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador antecedente que tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio a partir das avaliações de 18 mil brasileiros.

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