Pesquisa aponta que micro e pequenos empresários estão propensos a investir
Texto: Redação Revista Anamaco
Dados levantados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam para futuro com tendência mais positiva. Pesquisa realizada pelas entidades indica que, diante da perspectiva de recuperação da economia, os micro e pequenos empresários do varejo e comércio têm demonstrado maior intenção de investir em 2019: 41% deles têm essa pretensão, ante 35% em 2018, mas 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não se decidiram.
O indicador que mede a propensão de investimento das MPEs (micro e pequenas empresas) passou de 41,4 pontos, em janeiro de 2018, para 47,9 em janeiro de 2019, uma alta de 16%.
Entre os empresários com planos de investimentos, 60% esperam aumento das vendas, 27% visam atender ao aumento da demanda e 25% focam em tecnologia. A aquisição de equipamentos é o principal objetivo para 31% dos consultados, seguido por reformas na empresa (26%) e aumento de estoques - 22%.
Outro ponto indicado pela pesquisa é que 34% dos brasileiros estão otimistas com a economia para os próximos meses, 34% se mantêm neutros e 27% disseram estar pessimistas. Para 40%, o otimismo está ligado ao cenário político mais favorável, 12% atribuem à percepção de queda do desemprego e 11% enxergam uma estabilização nos preços. Os pessimistas destacam os escândalos de corrupção (46%), o receio de que a inflação saia do controle (42%) e o desemprego (37%) como fatores que mais pesam.
Há a crença, também, de que a vida financeira dos brasileiros deverá melhorar nos próximos seis meses (61%) e apenas 9% acreditam numa piora. Outros 25% demonstram neutralidade. Cenário positivo, ainda, para os empresários que pretendem tomar crédito. O indicador que mede a demanda por crédito aumentou 16% de um ano para outro, apesar de 60% dos entrevistados considerarem a burocracia e as exigências dos bancos como os maiores entraves para a tomada de recursos, fatores seguidos por juros elevados: 57%.
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