Pesquisa Tracking

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) acaba de divulgar o resultado da Pesquisa Tracking mensal, realizada pelo Instituto Anamaco. O levantamento aponta que, em agosto, as vendas no varejo de material de construção recuaram 8% em relação a julho. Há queda, também, de 6% na comparação com o mesmo período de 2018. No acumulado do ano, entretanto, o crescimento é de 3% e, nos últimos 12 meses, 4%.
Embora o desempenho tenha ficado abaixo do esperado, ele não abalou a confiança dos lojistas. De acordo com a pesquisa, 71% estão otimistas com as vendas neste mês de setembro. Parte desse otimismo vem da expectativa com a realização da 1ª edição da Semana do Brasil, iniciativa do Governo Federal que, acontece de 06 a 15 de setembro, deverá fomentar a economia no mês. “O último trimestre é melhor para o setor, pois começam as obras e reformas para a temporada de festas de final de ano. O Natal se aproxima e é o momento em que as pessoas começam a planejar e executar as melhorias em suas casas”, explica Claudio Conz, presidente Executivo da Anamaco.
O estudo mostra que as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentaram as menores quedas em agosto. Enquanto na primeira e na segunda, as vendas caíram 8%, na terceira, a desaceleração foi de 9%. No Norte, com recuo de 10% e Nordeste, com queda de 12%, a temporada de chuvas foi a responsável pela baixa no consumo.
Nesse cenário, os lojistas de todo o País acreditam que as vendas de setembro serão melhores do que as de agosto. Na Região Nordeste, 75% deles pensam em melhores vendas, enquanto 71% dos revendedores das demais regiões se mostram confiantes com a economia. Destes, cerca de 44% têm a intenção de fazer investimentos nos próximos 12 meses. Em lojas especializadas, como as de tinta, por exemplo, 60% têm expectativa de crescimento das vendas em setembro.
A contratação de funcionários é outro indicador importante e a pesquisa apurou que, em setembro, 20% devem empregar mais em suas lojas.
Com o resultado de agosto, a entidade reviu para 5% a estimativa de crescimento este ano.

Foto: Adobe Stock