Pesquisa indica cautela das empresas para contratar em função da incerteza elevada
Texto: Redação Revista Anamaco
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 9,2 pontos em julho, atingindo 65,9 pontos, recuperando, no trimestre maio-junho-julho, cerca de metade das perdas do trimestre fevereiro-março-abril. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 8,7 pontos, para 55,1 pontos, após quatro quedas consecutivas.
Segundo a pesquisa, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) manteve-se relativamente estável em julho ao variar 0,2 ponto para 97,2 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 0,4 ponto para 98,1 pontos.
Da mesma forma que ocorreu em junho, todos os sete componentes do IAEmp subiram em julho. Destaque para os indicadores da Indústria de Emprego Previsto e Tendência de Negócios, que subiram acima dos 20 pontos, variando 20,6 e 20,3 pontos, na margem, respectivamente. O levantamento mostra que ambos os indicadores registraram uma sequência de quatro altas seguidas, embora estejam historicamente ainda abaixo de seus respectivos patamares pré-pandemia.
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