Pesquisa mostra equilíbrio entre otimismo e pessimismo no varejo matcon - Revista Anamaco

Termômetro Anamaco Sebrae

Pesquisa mostra equilíbrio entre otimismo e pessimismo no varejo matcon

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) acaba de divulgar o resultado do Termômetro Anamaco, pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), com exclusividade, para a entidade. 
De acordo com os dados apurados, em junho, tanto as assinalações de alta quanto as de queda nas vendas avançaram ligeiramente. O estudo aponta que as respostas otimistas passaram de 31% para 33% em relação a maio, enquanto as pessimistas foram de 18% para 23%.
O levantamento revela que o avanço nas percepções de queda foi observado em todos os segmentos de loja por porte e destaca que  esse comportamento está em linha com o padrão esperado de sazonalidade, com a redução das atividades de autoconstrução e autorreforma durante o inverno.
No recorte regional, o estudo confirma o mesmo perfil de polarização entre as assinalações dos varejistas, com aumento tanto na percepção de alta quanto na de queda nas vendas sobre o mês anterior, com exceção do Norte, Região em que a sazonalidade gerada pelo clima difere mais claramente do observado no resto do País. Por lá, as respostas otimistas avançaram de 35% em maio para 45% em junho, enquanto as pessimistas recuaram de 14% para 10%. No sentido oposto, surge a Região Sul, onde as respostas otimistas passaram de 37% para 35% e as pessimistas de 17% para 25% no mesmo período.
Confirmando os efeitos sazonais típicos do inverno, as expectativas para os próximos meses se mostraram mais favoráveis. O Termômetro aponta que assinalações de alta chegaram a 59% em junho em nível nacional, tendo avançado 10 p.p. frente ao mês anterior. Já as expectativas de queda foram apontadas por apenas 7% dos entrevistados contra 10% em maio.
Nesse cenário, a pesquisa indica que os estabelecimentos menores (com até quatro funcionários) estão um pouco mais cautelosos quanto ao futuro. Nessa faixa de porte de empresa, as expectativas de crescimento para os próximos meses ficaram em 52% das respostas contra 51% em maio. Já nas lojas com entre 10 e 49 empregados, esse indicador em junho ficou em 64% contra 49% no mês anterior. Nos home centers (mais de 99 empregados), as assinalações de alta no próximo trimestre chegaram a 65% e as indicações de queda foram zero.
A predominância de indicações de alta de vendas no futuro (próximos três meses) também foi observada em todas as especialidades de loja. Nos estabelecimentos especializados em produtos básicos, as respostas otimistas chegaram em junho a 52%, mesmo patamar das lojas generalistas.
Já as expectativas otimistas quanto às ações do governo nos próximos meses avançaram ligeiramente, passando de 53% para 55% entre maio e junho em nível nacional. Mas a percepção negativa também se elevou, passando de 15% para 17%.
Considerando o porte das empresas segundo o número de empregados houve pouca variação e as expectativas positivas quanto ao futuro das ações do governo variaram entre 53% e 56%. Regionalmente, esse indicador foi sempre superior a 50%, exceto no Sudeste (49%).

Foto: Adobe Stock

 

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