Pesquisa revela os tipos de comércio mais comuns aos bairros paulistanos
Texto: Redação Revista Anamaco
No dia 16 de julho é comemorado o Dia do Comerciante, uma homenagem ao nascimento de José Maria da Silva Lisboa, mais conhecido por Visconde de Cairu, o Patrono do Comércio Brasileiro. Para celebrar a data, a proScore, um bureau digital de crédito e authority de score, especializado em Big Data, Analytics e motores de decisão, divulgou um levantamento que realizou sobre os estabelecimentos comerciais da sua base de dados.
O estudo fez um raio-x dos setores por localização e aponta onde estão concentrados alguns segmentos varejistas na capital paulista. Quer comprar ferragens? De acordo com o levantamento, a região da cidade em que mais podem ser encontradas lojas desse tipo é no centro. Por lá, os clientes têm à disposição nada menos do que 124 estabelecimentos especializados nesse setor. O Brás é outra localidade atrativa para quem precisa comprar esses produtos. No bairro, há 107 pontos de venda. No Ipiranga, por sua vez, estão instaladas 65 lojas desse segmento.
Já o consumidor que procura pelo varejo de tintas e material para pintura pode encontrá-lo em maior quantidade no Ipiranga (20 pontos de venda), Vila Formosa (12), Brás (12), Santana (11) e no centro da cidade (08). O cliente que precisa fazer instalação e manutenção elétrica encontra 85 estabelecimentos do setor no bairro da Vila Maria, na zona norte paulistana.
Numa visão mais abrangente - saindo do mundo da construção - o estudo tem dados curiosos sobre a atividade comercial na maior cidade do País. O levantamento apontou que nos bairros de Moema e Vila Mariana, na zona Sul, há dez locais para criação de gado para corte e duas pessoas praticam a apicultura, que é a criação de abelhas e a extração e comercialização de mel, cera, geleia real, pólen e própolis. As abelhas melíferas são criadas em áreas onde haja abundância de plantas produtoras de néctar, como a laranjeira.
No extremo sul da cidade, no bairro de Cidade Ademar, um comerciante trabalha com o serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas. “Percebemos no nosso levantamento que São Paulo conta com comércios que ninguém nem imagina que poderiam existir em uma cidade industrializada e habitada por milhões de pessoas”, observa Mellissa Penteado, sócia da proScore.
Foto: Adobe Stock