Economia

Pesquisa sugere cenário otimista

Os economistas já superaram o cenário da crise e estão otimistas em relação à economia. Isso é o que aponta o Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia (ISE), calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).
Em outubro o ISE registrou alta de 3,1% em relação a setembro, chegando aos 111,5 pontos, mantendo-se no patamar de otimismo (acima de 100 pontos). Em comparação a igual mês do ano passado, a alta foi ainda maior de 29%.
Mas, os economistas ainda continuam receosos com relação a três fatores: gastos públicos (14,1 pontos; +1,4%), taxa de inflação (81,9 pontos; -18%) e taxa de juros (78,6 pontos; -6,5%). Apesar do item gastos públicos apresentar uma pequena elevação este mês, está bem abaixo do patamar de otimismo.
Segundo o levantamento, os economistas acreditam que a tendência da taxa de inflação atual e futura (daqui a um ano) é de alta, o que é atribuído ao forte aumento dos gastos públicos, principalmente os de custeio e que, normalmente, crescem em período eleitoral, além da consequência dos estímulos que o governo ofereceu para resgatar a atividade econômica da crise financeira.
Os itens que apresentam otimismo na avaliação dos economistas são: nível de atividade interna - PIB (176,6 pontos, +7,5%), cenário internacional (168,6 pontos, +8,5%), nível de emprego (142,3 pontos, +15%), salários reais (119,8 pontos, +14,5%), oferta de crédito ao consumidor (114,7 pontos, -5,6%) e taxa de câmbio (106,4 pontos, +1%).
O resultado positivo dos dois sub-índices que compõem o ISE também são fatores importantes para o resultado de outubro. Pela primeira vez o sub-índice Atual, que mede o sentimento dos economistas em relação à economia, ultrapassou a fronteira dos 100 pontos, com a elevação de 7,2%, chegando aos 104 pontos.
Em relação às expectativas, que mede o sentimento dos economistas quanto à economia futura (daqui a um ano), ficou praticamente estável com - 0,2%, mantendo-se nos 119 pontos O ISE é computado pela Fecomercio, em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil - OEB - desde junho de 2008.
A pesquisa detecta as perspectivas dos economistas em relação às tendências da economia nacional e mundial.

Pesquisa sugere cenário otimista
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