Pesquisa Tracking

Pesquisa Tracking, da Anamaco, aponta para alta nas vendas das lojas do setor em agosto

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) acaba de divulgar o resultado de Pesquisa Tracking de agosto. Segundo dados apurados pelo levantamento, o varejo de material de construção cresceu 5% no período na comparação com julho. Com relação ao mesmo mês do ano passado, o setor teve alta de 4%. Já no acumulado do ano, apresenta incremento de 5,5% sobre o mesmo período de 2017 e, nos últimos 12 meses, há crescimento de 7,5%.
Nesse cenário, o estudo indica que as lojas de médio e grande portes registraram variação positiva de 10% e 12%, respectivamente. Entre os pequenos varejistas, o crescimento, em agosto, foi de cerca de 2%.
Na avaliação da entidade, os números indicam um movimento de retomada das obras e reformas. Mesmo com o aumento do frete, que afetou principalmente material básico e revestimentos cerâmicos, e com a alta do dólar, que atingiu produtos derivados de cobre, o consumidor voltou a comprar material de construção. “As lojas que ainda tinham estoques adquiridos sem os repasses fizeram de tudo para atrair clientes. Além disso, com as eleições se aproximando, é natural que as pessoas evitem adiar as obras, especialmente porque é um momento de decisão que pode influenciar a economia como um todo. Essa incerteza com relação ao futuro acaba fazendo com que invistam agora”, analisa Claudio Conz, presidente Executivo da Anamaco.
No levantamento por regiões, o Sudeste obteve o melhor desempenho no mês, com alta de 8%. Centro-Oeste e Sul registraram elevação de 7%; Norte e Nordeste apresentaram crescimento de 6% e 4%, respectivamente.
Entre as categorias avaliadas, revestimentos cerâmicos tiveram alta de 6%, enquanto tintas e telhas de fibrocimento cresceram, respectivamente, 4% e 3%.
O “BusTracking”, que permite a inclusão de perguntas caronas no questionário, indicou que aumentou o otimismo do setor com relação às ações do governo nos próximos 12 meses (de 24% para 32%). Entretanto, predomina a indiferença, retratando o período de expectativas pré-eleições.
O maior otimismo dos lojistas, aliado à melhoria nas vendas, contribui para um aumento nas pretensões de investimentos nos próximos 12 meses (de 33% para 36%). Também subiu de 15% para 18% a intenção de contratar novos funcionários no próximo mês.

Foto: Fotolia

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