Desempenho industrial

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário Industrial paulista (ICEI-SP), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paul (Fiesp), marcou 49,6 pontos em maio. Em comparação com o mês anterior (50,3 pontos), houve queda de 0,7 ponto. A redução altera o cenário de otimismo de abril para o pessimismo da leitura atual, ao encerrar abaixo da linha dos 50,0 pontos. Esse é o primeiro resultado que indica pessimismo dos empresários em 2024.
O estudo mostra as empresas industriais de pequeno porte (47,2 pontos) e as médias (49,8 pontos) indicam pessimismo, enquanto as grandes (50,6 pontos) sinalizam otimismo no mês.
De acordo com o levantamento, as condições atuais registraram 45,0 pontos em maio e indicaram, novamente, pessimismo. Apesar da alta de 2,4 pontos em relação ao mês anterior (42,6 pontos), ao permanecer abaixo dos 50,0 pontos, segue a sinalização de pessimismo. Nesse cenário, tanto as pequenas (43,0 pontos), como as médias (45,9 pontos) e as grandes (45,4 pontos) indústrias sinalizaram pessimismo.
Entre os componentes do indicador, as condições da economia brasileira (40,7 pontos), do Estado de São Paulo (46,5 pontos) e da empresa (47,1 pontos) ficaram acima dos resultados de abril - com alta de 1,2, 2,5 e 1,4 pontos, respectivamente. Mesmo com a elevação, todos estão abaixo da linha dos 50,0 pontos e indicam o pessimismo atual dos empresários em relação a estes componentes.
O indicador de expectativas para os próximos seis meses, por sua vez, encerrou maio em 51,9 pontos. O resultado é 1,7 ponto inferior a abril (53,6 pontos) e 0,6 ponto superior ao registrado em maio de 2023 (51,3 pontos).
A pesquisa revela que o otimismo desta leitura é observado nas empresas de médio (51,8 pontos) e grande porte (53,2 pontos), enquanto as pequenas (49,3 pontos) apontam a expectativa de pessimismo para os próximos seis meses.
Os industriais mostraram pessimismo com as condições da economia brasileira (44,7 pontos), mas retomaram o otimismo quando o tema são as expectativas em relação às condições do Estado de São Paulo (51,4 pontos) e às condições da empresa (55,5 pontos) nos próximos seis meses.

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