PIB da construção civil reage no segundo trimestre e puxa a venda de cimento
Texto: Redação Revista Anamaco
Dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) mostram que, de janeiro a agosto, as vendas de cimento atingiram o montante de 35,9 milhões de toneladas, um aumento de 2,9% sobre igual período do ano passado. Em agosto, as vendas do produto no Brasil somaram 5,1 milhões de toneladas, um crescimento de 3,0% em relação ao mesmo mês de 2018.
As vendas internas por dia útil em agosto - que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo de cimento - apresentaram alta de 4,1% em relação a julho, de 5,1% sobre agosto de 2018 e de 2,9% no acumulado do ano. Já nos últimos 12 meses (setembro de 2018 a agosto de 2019), as vendas acumuladas atingiram 53,6 milhões de toneladas, elevação de 1,8% em comparação com o mesmo período anterior (setembro de 2017 a agosto de 2018). “Os indicadores estão se recuperando. O PIB da construção civil começou a reagir no segundo trimestre, assim como as vendas de material da construção civil, como vergalhões e pedras britadas, entre outros”, afirma Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
O consumo aparente de cimento em agosto, que compreende as vendas internas mais as importações, totalizaram 5,1 milhões de toneladas, uma alta de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O acumulado do ano cresceu 2,8%. Ao comparar os últimos 12 meses (setembro de 2018 a agosto de 2019), a alta no consumo atingiu 1,6% em relação ao mesmo período anterior (setembro de 2017 a agosto de 2018). ”O setor imobiliário continua sendo o indutor da demanda de cimento. O número de lançamentos acumulado até junho foi 15% maior do que o mesmo período do ano anterior, enquanto que as vendas aumentaram 12% no mesmo período. O ambiente externo aparece como a maior incógnita do cenário, neste momento, impactado pelo conflito comercial entre EUA e China que pode ter efeitos sobre o nível de atividade”, finaliza o executivo.
Foto: Adobe Stock