PNAD aponta para queda na taxa de desocupação no País de julho a setembro
Texto: Redação Revista Anamaco
Dados apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) e divulgados hoje - 19 de novembro - pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desocupação no País no terceiro trimestre foi de 11,8%, o que representa uma redução de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao segundo trimestre (12,0%) e estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2018 (11,9%).
Considerando-se as variações em relação ao trimestre anterior, a taxa recuou em São Paulo (0,8 p. p.) e aumentou em Rondônia (1,5 p. p.), permanecendo estável nas demais 25 unidades da Federação. Já em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa subiu em Goiás (1,9 p. p.) e Mato Grosso (1,3 p. p.). Houve quedas em três localidades: São Paulo (1,1 p. p.) Alagoas (1,7 p. p.) e Sergipe (2,8 p. p.), com estabilidade nas demais 22 unidades da Federação.
O número de desalentados no terceiro trimestre foi de 4,7 milhões de pessoas com idade acima de 14 anos. Os maiores contingentes estavam na Bahia (781 mil) e no Maranhão (592 mil) e os menores em Roraima (17 mil) e Amapá (19 mil).
De julho a setembro, o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do País era de 73,6%. O maior percentual estava em Santa Catarina (87,7%) e o menor, no Maranhão (49,9%).
Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 26,4%. As unidades da Federação com os maiores percentuais foram Maranhão (50,1%), Pará (49,9%) e Piauí (49,9%) e as menores taxas estavam no Rio Grande do Sul (18,1%) e Santa Catarina (12,3%).
O percentual da população ocupada no Brasil trabalhando por conta própria era de 26,0%. Os maiores percentuais foram registrados no Amapá (36,7%), Pará (35,7%) e Amazonas (33,3%). Já os menores foram no Distrito Federal (20,7%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Santa Catarina (21,7%).
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