População ocupada no País chega a 82,9 milhões de pessoas, apura PNAD Covid-19
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com a PNAD Covid-19, pesquisa divulgada hoje (23 de outubro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro, a população ocupada no País chegou a 82,9 milhões de pessoas, com aumento de 1,0% em relação a agosto, mas ainda acumulando redução de 1,7% em comparação a maio.
Já a população desocupada, que era de 10,1 milhões, no começo do levantamento, passou para 12,9 milhões em agosto e, agora, 13,5 milhões de pessoas (aumento de 4,3% no mês e de 33,1% desde o início da pesquisa). Nesse cenário, a Região Sul foi a única a apresentar queda da população desocupada (-1,4%). Nordeste (10,6%) e Norte (6,4%) apresentaram as maiores variações.
No Brasil, a taxa de desocupação aumentou em 0,4 pontos percentuais de agosto para setembro, passando de 13,6% para 14,0% e atingindo o maior nível da série histórica da PNAD Covid19 mensal. A taxa em setembro foi maior que em agosto nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste, e caiu nas Regiões Sul e Centro-Oeste. Os valores das taxas de desocupação, em ordem decrescente, em setembro, foram: Nordeste (16,9%), Norte (14,8%), Sudeste (14,2%), Centro-Oeste (12,1%), e Sul (9,8%).
O estudo mostra, ainda, que a força de trabalho subiu de 95,1 milhões em agosto para 96,4 milhões em setembro (aumento de 1,4%). Já o contingente de pessoas fora da força de trabalho passou de 75,2 milhões em agosto para 74,1 milhões de pessoas em setembro, o que corresponde a uma redução de 1,5%. Deste total, 35,2% (26,1 milhões) gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho e 21,6% (16 milhões) não buscaram trabalho devido à pandemia ou à falta de emprego na localidade, mas gostariam de trabalhar.
O nível de ocupação, por sua vez, subiu de 48,2% em agosto para 48,6% em setembro. Esse ligeiro aumento nas estimativas chegou a todas as regiões, sendo Nordeste e Norte novamente as que registraram os menores níveis, 40,1% e 46,1%, respectivamente.
Foto: Grau 10 Editora