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O Índice de Preços no Varejo (IPV) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apresentou alta de 0,39% em outubro, ante elevação de 0,19% em setembro. Com isso, o indicador acumula 4,47% de elevação ao longo do ano e 6,05% no contraponto a outubro de 2008 a igual mês de 2007. No mês, dos 21 grupos analisados, cinco acusaram queda: supermercados (0,03%), floriculturas (1,94%), padarias (0,01%), veículos (0,10%) e livrarias (0,24%). As atividades de material de construção, vestuários, tecidos e calçados, combustíveis e lubrificantes, açougues e drogarias e perfumarias contribuíram para o resultado no fechamento de outubro. Por outro lado, supermercados e veículos favoreceram a manutenção do IPV em patamares comedidos. Em sua décima sexta variação positiva consecutiva, o setor de material de construção finalizou outubro com 4,83% de alta, a maior alta verificada ao longo de toda a série histórica, iniciada em dezembro de 2004. O grupo é responsável pela maior variação acumulada no ano de 2008 dentre os grupos que compõem o IPV: 19,61%. O resultado deve-se ao aquecimento do setor imobiliário, que fez com que a indústria nacional não conseguisse atender à demanda e parte dos produtos precisou ser importada. É importante lembrar que as oscilações cambiais causam efeitos negativos também nos preços dos importados e em alguns outros insumos, tais como plásticos, produtos químicos, dentre outros. O IPV é apurado, mensalmente, pela Fecomercio e a amostra engloba cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo.