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O Índice de Preços no Varejo (IPV), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), registrou alta de 1,46% em maio no comparativo a abril. Trata-se da maior variação mês contra mês apurada pelo índice desde o início da série em dezembro de 2004. Vale destacar ainda que, no mês, dos 21 grupos analisados, apenas três apuraram queda: eletroeletrônicos (1,65%), autopeças/acessórios (0,48%) e eletrodomésticos (0,47%). Com isso, o indicador acumula 2,21% de elevação ao longo do ano e 4,92% no contraponto maio de 2008 a igual mês do ano anterior. A entidade destaca que, até o primeiro trimestre do ano, o cálculo do núcleo do IPV mostrava sinais claros de que as pressões estavam isoladas nos produtos alimentícios. Assim, o índice, excluindo alimentos, totalizava queda de 0,02% no primeiro trimestre. Neste mesmo período comparativo, o mesmo cálculo, incluindo produtos alimentícios, registrava elevação de 0,24%. A partir de abril, houve inversão nesta tendência. Em maio, o índice, excluindo alimentos, acumulou alta de 1,19%. Segundo a entidade, essa reversão pode ser explicada pelo fato de além da pressão dos alimentos, os produtos comercializados no varejo sofrem ainda o efeito da elevação de outras matérias-primas, como do petróleo e do aço. Portanto, a tendência é de que nos próximos meses, o IPV siga em elevação. Em maio, o setor de material de construção registrou alta significativa de 3,90%. Foi a décima primeira elevação consecutiva do índice da atividade, acumulando elevação de 6,97% de janeiro a maio. O desempenho reflete o aquecimento do mercado imobiliário e a expansão do crédito. O IPV é apurado, mensalmente, pela Fecomercio e os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo.