Preocupações e desejos dos brasileiros
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com a Pesquisa Radar, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a maioria dos brasileiros (65%) acredita que sua vida pessoal e familiar irá melhorar até dezembro, mantendo estável a percepção registrada no primeiro semestre. Em relação ao levantamento de julho, foram pequenas as variações da perspectiva de mudança, seja positiva (de 67% em julho para 65% agora), seja negativa (de 10% para 9%), enquanto aumentou a crença de que a vida ficará igual nos três meses restantes do ano (de 20% para 23%).
Em comparação a 2023, o estudo mostra que a opinião sobre a evolução da vida pessoal e familiar voltou a subir, chegando a 45% e revertendo a tendência de queda dos levantamentos anteriores. Para 35%, está igual (em julho eram 39%).
A pesquisa indica que para 76% o Brasil, até o final de 2024, continuará como está (26%) ou irá melhorar (50%). Os que manifestam pessimismo representam um quinto (22%). E 42% avaliam que o País melhorou em relação a 2023, quatro pontos a menos que o registrado em julho.
Realizada entre os dias 09 e 15 de setembro, com duas mil pessoas nas cinco regiões do País, a pesquisa aponta que a inflação continua sendo preocupação dos brasileiros em 2024. Elevou-se para 74% o percentual da população que avalia que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em comparação com os últimos seis meses.
Outro dado apurado pelo levantamento revela que Saúde permanece como a primeira preocupação (30%) na visão dos brasileiros, seguida de Emprego e renda (22%), Educação (11%) e Inflação e custo de vida (11%). Meio Ambiente, com 10% de citações, ganhou importância entre as preocupações dos brasileiros diante das queimadas que afetam milhões de pessoas; Segurança permanece na quinta colocação, com 7% das citações e Fome e pobreza com 3% das menções.
Quando o assunto são os desejos da população, Moradia mantém-se como item central nas aspirações (55%). Em caso de melhora da situação financeira, 34% dos brasileiros teriam como prioridade comprar a casa própria ou reformar seu imóvel (21%).
Em seguida, se houvesse sobras no orçamento, vem o desejo de investir em aplicações bancárias (45%), seja na poupança (20%) ou em outros investimentos (25%), Investimentos em educação pessoal ou da família vêm na sequência, com 13%. A vontade de viajar manteve-se em 12%; o desejo de comprar carro: 9%; e fazer ou melhorar o plano de saúde: 7%.
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