Produção industrial cresce em janeiro e registra nona alta consecutiva - Revista Anamaco

Balanço positivo

Produção industrial cresce em janeiro e registra nona alta consecutiva

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial nacional teve crescimento pelo nono mês seguido e avançou 0,4% em janeiro de 2021 frente ao mês anterior. Apesar de ainda se encontrar 12,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, o setor industrial vem ampliando a distância em relação às perdas registradas no início da pandemia, de março a abril de 2020, que acumularam 27,1%.
O estudo revela que duas das quatro das grandes categorias econômicas e 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi assinalada pela atividade de produtos alimentícios, que avançou 3,1%, eliminando, assim, parte da redução de 11,0% acumulada nos três últimos meses de 2020.
Por outro lado, entre as 14 atividades que apontaram recuo na produção, metalurgia, com queda de 13,9%, apontou o principal impacto negativo em janeiro, interrompendo, dessa forma, seis meses de taxas positivas consecutivas e que acumularam expansão de 59,0% nesse período. O ramo de vestuário e acessórios ficou estável (0,0%).
Já entre as grandes categorias econômicas, os bens de capital assinalaram a taxa positiva mais acentuada em janeiro de 2021 (4,5%), registrando o nono mês seguido de expansão na produção e acumulando nesse período avanço de 148,4%. E o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (2,0%) também registrou crescimento acima da média da indústria (0,4%), eliminando, assim, o resultado negativo assinalado em dezembro de 2020 (-0,4%).
Por outro lado, os segmentos de bens intermediários (-1,3%) e de bens de consumo duráveis (-0,7%) tiveram taxas negativas no mês. Os bens intermediários, que são aqueles produtos que abastecem a produção final (como, por exemplo, metalurgia e derivados de petróleo), registraram a perda mais acentuada desde abril de 2020, revertendo assim a expansão de 1,4% observada em dezembro. Já os bens de consumo duráveis tiveram a interrupção de oito meses de taxas positivas consecutivas, período em que acumulou avanço de 552,2%.

Foto: Adobe Stock

 

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