Programa de logística reversa da Tarket coleta sobras de pisos vinílicos - Revista Anamaco

Logística reversa

Programa de logística reversa da Tarket coleta sobras de pisos vinílicos

Texto: Redação Revista Anamaco

Tarkett adota um programa de logística reversa para recolher, nas obras e reformas espalhadas pelo Brasil, sobras e recortes de pisos vinílicos da marca sem contaminação de massa ou adesivo no verso para serem reaproveitados pela empresa na fabricação de novos produtos na planta industrial de Jacareí (SP). 
Batizado de ReStart, o programa foi iniciado no Brasil em 2018 e já resultou na coleta de 93 toneladas de sobras de pisos (dados até agosto de 2022). Desde o último levantamento (julho de 2021), foram coletadas mais de 23 toneladas. Ele está presente em todos os Estados brasileiros em que a Tarkett possui lojas autorizadas.
O descarte de sobras e recortes de material de construção é um gargalo da construção civil, de modo que projetos de logística reversa se tornam necessários para que a economia circular se estabeleça de fato neste segmento. Estima-se que a instalação de um piso vinílico do tipo LVT usando uma paginação simples (‘tijolinho’) gera, em média, de 3% a 5% de descartes. Nas mantas, esta média fica entre 8% e 15%. 
De acordo com a empresa, seja qual for o formato de piso vinílico, o descarte pode ser maior a depender a complexidade da paginação e da quantidade de desenhos. No entanto, é um revestimento que apresenta um melhor aproveitamento de material na instalação do que outros tipos, como a cerâmica e o porcelanato, por exemplo.
Para ampliar o programa nacionalmente, a Tarkett aposta no estreitamento da parceria com revendedores da empresa em todo o País, beneficiando os distribuidores que aceitam aderir ao ReStart.
Ao adquirir os pisos vinílicos colados e clicados sem base acústica da empresa, as lojas que participam do programa recebem bags exclusivas, onde poderão armazenar as sobras de pisos que não foram contaminadas com adesivo ou contrapiso e seriam descartadas após o término da instalação. “A loja está mais próxima da obra porque, na maioria das vezes, é a própria responsável pela instalação do piso. Esta proximidade com o cliente final é um ponto estratégico para o sucesso do ReStart”, avalia Vanessa Costa, gestora do programa da Tarkett.
Segundo ela, ao aderir à iniciativa, a loja ganha visibilidade no site, pois com a inclusão do selo ReStart, ela passa a ter prioridade no resultado da busca de revendedores autorizados na busca no portal da Tarkett. “Também ganha espaço em nosso Instagram, com publicações marcando o perfil da loja participante”, completa.
A gestora explica que, embora não tenham um vínculo de parceria direto com a marca, a exemplo dos pontos de venda, o engajamento dos profissionais instaladores é fundamental para garantir o recolhimento das sobras e recortes de pisos vinílicos na obra. 
Além de se envolver em uma causa que viabiliza o futuro do planeta, o instalador também pode se beneficiar financeiramente com o programa a partir de um mecanismo que passa a remunerá-lo após partir de uma quantidade recolhida mínima. “Se o material estiver nas condições apropriadas para o reaproveitamento, a partir do mínimo de 100 kg de coleta, a Tarkett investe 50 centavos por quilo, ou seja, se o instalador for o responsável pelo recolhimento de 200 kg, vai receber R$ 100 para gastar onde, quando e como quiser. Ele recebe esta quantia em um cartão de débito sem qualquer incidência de taxas”, explica Vanessa.
Em vez deste mecanismo de remuneração, os instaladores podem optar pela conversão do material coletado junto a um programa de pontuação para a troca de ferramentas. 
O ReStart integra o escopo de ações do Grupo Tarkett em todo o mundo para contribuir de forma tangível com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030 por meio de um design humano e consciente. “O programa está alinhado com o objetivo 12, que visa assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis. Somos responsáveis pelo que fabricamos e a ideia do programa, como o nome sugere, é reiniciar o ciclo do vinílico de modo que nosso papel como fabricante não termine ao entregar o produto à loja”, completa Vanessa. 
Globalmente, a empresa pretende triplicar o uso de material reciclado na composição de novos produtos nas suas fábricas para 30% até 2030. A Tarkett também assumiu o compromisso de diminuir suas emissões de dióxido de carbono (CO2), já atingindo uma redução de 27% entre 2010 e 2020. Agora, a empresa se comprometeu a reduzir mais 30% das emissões globais entre 2020 e 2030.

Fotos: Divulgação - Montagem/Grau 10 Editora

 

Programa de logística reversa da Tarket coleta sobras de pisos vinílicos
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