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Projeção otimista

De acordo com os dados do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), em 2010, haverá crescimento tanto nas exportações, como nas importações de tintas e vernizes.
O sindicato, que faz um levantamento trimestral da balança comercial do setor, com base no acompanhamento e análise das informações fornecidas pelo Sistema Alice, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, apurou que as exportações, no primeiro semestre deste ano, somaram US$ 77,001 milhões.
Anualizado, o montante projeta para 2010 um total de US$ 154,002 milhões - aumento de mais de 14% sobre 2009. Em volumes, o setor totalizou, até o mês de junho de 2010, 26.894 toneladas, o que prevê para o ano 53.788 toneladas, contra 48.825 toneladas de 2009, indicando um crescimento de mais de 10% - com preço médio subindo de US$ 2,76/kg para US$ 2,86/kg.
Já as importações, nos primeiros seis meses, totalizaram US$ 119,228 milhões. Anualizado, o valor chega a US$ 238,456 milhões, contra US$ 212,209, uma previsão de crescimento de mais de 12%. Em volumes, foram importadas, neste período, 21.451 toneladas, o que indica para 2010, 42.902 toneladas - crescimento de mais de 20%, mas com redução do preço médio de US$ 5,97 para US$ 5,56.
A expectativa da cadeia produtiva de tintas é que este ano fique marcado como o ano da retomada. De acordo com as projeções do Sitivesp, as vendas de tintas e vernizes, como um todo, deverão ficar acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), desempenho que tende a afetar, também, o nível de emprego do setor, que cresceu em todos os meses do primeiro semestre deste ano. No fechamento do mês de junho, a variação registrada foi positiva, de 0,51% em relação ao mês anterior.
A pesquisa trimestral realizada pelo Departamento Econômico do Sitivesp junto às suas associadas, também demonstra otimismo por parte dos fabricantes de tintas do setor imobiliário, industrial, gráfico e serigráfico. As expectativas de vendas para o 3º trimestre de 2010, para a maior parte deles, são positivas, com previsão de crescimento entre 5% e 10% sobre o 2º trimestre de 2010.

Projeção otimista
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