“Projeto Conecta”, da Dow, recupera estrada de terra na Bahia
Texto: Redação Revista Anamaco
Com o objetivo de melhorar a mobilidade dos moradores da Ilha de Itaparica, na Bahia, a Dow realizou o “Projeto Conecta”, iniciativa que recuperou a estrada de terra que liga a ilha a serviços importantes para a população, localizados em outras cidades da região.
Uma comunidade com rica diversidade cultural e formada, principalmente, por pescadores e marisqueiras, a ilha de Itaparica, enfrenta um desafio comum às comunidades remotas do Brasil: os problemas de infraestrutura das rodovias brasileiras.
Segundo o relatório de 2019 do Conselho Nacional de Transportes, o Brasil tem somente 12,4% de sua malha rodoviária pavimentada, sendo a maioria próximas a cidades grandes. Já as regiões remotas, muitas vezes, só podem ser acessadas por estradas de terra que apresentam má qualidade de conservação e manutenção. Esse último é exatamente o caso da ilha e as dificuldades logísticas afetam a competitividade econômica da região, o desenvolvimento do turismo local e o deslocamento da população a serviços de saúde, educação, trabalho e lazer.
Para reverter essa situação, o “Projeto Conecta” realizou a estabilização do solo em um trecho de sete quilômetros que faz a integração da ilha de Itaparica com as comunidades urbanas do entorno. A execução da obra foi feita utilizando o sistema Pavecryl, tecnologia inovadora e de baixo custo desenvolvida pela Dow América Latina em parceria com a empresa ViaEncosta, que também ficou responsável pela aplicação do produto. “Na Dow, temos como premissa que o desenvolvimento econômico deve estar intimamente relacionado ao bem-estar da sociedade. O tratamento do solo da estrada da Ilha de Itaparica proporcionou uma rota mais segura e resistente para a comunidade e tem a capacidade de levar qualidade de vida para população por meio de uma tecnologia inovadora para a infraestrutura rural”, explica Maria Fernanda Hoyos, gerente de Marketing da Área de Construction Chemicals da Dow para a América Latina.
Com a melhoria das condições logísticas, os produtos da região poderão ser transportados e distribuídos com mais eficiência. A conexão da Ilha com as regiões próximas também vai facilitar o acesso dos moradores a serviços de saúde avançados.
Como a estabilização do solo é um processo que exige expertise em engenharia, a aplicação desse sistema ficou a cargo da ViaEncosta, empresa que possui mais de uma década de experiência em projetos de pavimentação. “A obra de recuperação durou cerca de dois meses e o tráfego na estrada foi rapidamente liberado”, esclarece Fernando Andrade, diretor técnico da ViaEncosta.
Dependendo das condições climáticas e de tráfego na região, o executivo estima que pode demorar até dois anos para que seja necessário fazer a manutenção na estrada. “Após esse período, o tratamento só vai exigir pequenas intervenções em alguns pontos que sejam mais sensíveis às intempéries”, finaliza.
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