Projeto entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil deverá construir 500 casas no RS - Revista Anamaco

SOS Rio Grande do Sul

Projeto entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil deverá construir 500 casas no RS

Texto: Redação Revista Anamaco

O União BR, movimento apartidário, que atua como ponte entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda, lançou em 24 de junho, um projeto que visa a construção de 500 casas para os desabrigados do Rio Grande do Sul, Estado que vem sofrendo com as consequências das chuvas e enchentes desde maio.
De acordo com informações do jornal Valor, a construção desses imóveis deverá ser em três meses, pois serão feitas pela técnica Steel Frame, que utiliza estrutura de aço galvanizado revestida com placas prontas para receber pintura e revestimento, em substituição ao tradicional tijolo e concreto.
Ainda de acordo com o jornal, cada unidade terá um custo de R$ 100 mil, o imóvel de dois dormitórios terá cerca de 44m² e as casas serão construídas por cerca de 10 mil mulheres, que estão morando em abrigos públicos.
Segundo o União BR, em parceria com a Steellcorp, a ideia é construir uma fábrica dentro Faculdade Luterana do Brasil (Ulbra BR), entidade que abraçou o projeto e que também serviu de abrigo em Porto Alegre (RS). Nesse local, será feita boa parte do acabamento e a finalização das residências. Após prontas, ainda de acordo com informações do Valor, as partes pré-fabricadas serão montadas em terrenos determinados.
No projeto, que envolve o poder público, empresas privadas e a sociedade civil, coube ao governo do Rio Grande do Sul a escolha e a doação dos terrenos em que serão construídas as casas. O governo gaúcho também deverá indicar as famílias beneficiadas.
A Steelcorp, por sua vez, deverá capacitar mulheres de abrigos na Ulbra, por meio do seu curso Steel Academy Tech. Dessa forma, elas poderão trabalhar na fábrica. Para a escolha e instrução destas mulheres, o projeto contará com o apoio da ONG Instituto Mulheres em Construção.
Empresas do varejo e da indústria de material de construção se juntaram ao projeto, entre elas Vedacit, Siemens, Astra, Japi, Eliane, Biancogres e Leroy Merlin. Ignacio Sánchez Villares, CEO da Leroy Merlin, por meio de sua rede social, destaca que o Grupo francês tem reforçado, constantemente, o compromisso em promover uma sociedade mais justa.
Segundo ele, os protótipos das residências estarão expostos nas  lojas da Rede da Marginal Tietê, em São Paulo, e de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. “A ação é uma forma tangível de evidenciarmos nosso compromisso com a reconstrução e de incentivar a confiança e o apoio da comunidade neste momento tão necessário”, explica.
O executivo salienta que o compromisso da empresa com a  sociedade gaúcha, mercado em que a Leroy está presente há 15 anos, vai além da resposta imediata à crise. “Em parceria com instituições como o Movimento União BR e nosso ecossistema de fornecedores, estamos empenhados em apoiar a reconstrução e a melhoria contínua das condições de vida das pessoas afetadas”, garante.

Foto: Adobe Stock

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