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Texto: Redação Revista Anamaco

A Prysmian está entre os vencedores da premiação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que reconhece os fornecedores que mais se destacaram em performance, inovação e sustentabilidade. Promovido desde 2009, o prêmio tem 23 categorias e, este ano, contou com a estreia da “Destaque em Inovação”, que elegeu a Prysmian em primeiro lugar. 
A concessionária reconheceu a proposta do Multiplex Green, cabo que, segundo o fabricante, é pioneiro no mercado de distribuição de energia por incorporar também, em sua cobertura, polietileno de origem vegetal (derivado da cana-de-açúcar). 
A Cemig foi a primeira concessionária de energia do Brasil a testar a implementação de um cabo produzido com compostos sustentáveis na rede aérea de distribuição, inicialmente em uma rede aérea secundária na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). “O prêmio reconhece que a Prysmian e  a Cemig estão preocupadas em atrelar a sustentabilidade à inovação. Esperamos que isso possa inspirar outras empresas a também buscar soluções que agregam valor aos negócios, às pessoas e ao planeta”, afirma Kleber Caliani, head de P&D da Prysmian no Brasil.
Caliani explica que a introdução do biopolietileno (origem vegetal) e, por consequência, a menor utilização do polietileno virgem (origem fóssil), resultam em efeito combinado de captura e de não emissão de cinco toneladas de CO2 para cada uma tonelada de biopolietileno utilizada no cabo multiplexado com as mesmas especificações do modelo (3 Fases + 1 Neutro Mensageiro 0,6/1 kV) fornecido nesta fase piloto conduzida em parceria com a Cemig. “Para se ter uma ideia do potencial impacto dessa iniciativa, se todos os cabos fossem do tipo Green e estivessem instalados em toda a atual rede aérea multiplexada de baixa tensão no Brasil, seria possível evitar a emissão de aproximadamente 4,6 mil toneladas de CO2”, comenta.
De acordo com ele, essa quantidade equivale ao plantio de 640 mil árvores - se estimarmos o plantio de uma árvore a cada 6 m², como recomenda o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), essa área corresponde a 386 hectares ou 400 campos de futebol como o do Maracanã.  

Foto: Divulgação