Quedas consecutivas na confiança
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV), composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, reduziu-se em 2,4% entre abril e maio, ao passar de 118,2 para 115,4 pontos. Com esse resultado, o nível de confiança cai pelo terceiro mês consecutivo atingindo o menor patamar desde janeiro de 2010 (112,6 pontos).
Em maio, avaliações sobre o momento atual e as expectativas para os meses seguintes pioraram. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,4%, passando de 140,6 para 137,2 pontos, o menor desde julho de 2010 (134,0 pontos). O Índice de Expectativas (IE) também cedeu 2,4%, ao passar de 106,3 para 103,8 pontos, o menor patamar desde fevereiro de 2010 (103,6 pontos).
A percepção sobre o ambiente econômico geral piorou pelo segundo mês seguido. A proporção de consumidores que avaliam a situação econômica local no momento como boa diminuiu de 29,2% para 25,8%; a dos a julgam ruim aumentou de 21,2% para 21,8%.
O quesito que mede as expectativas dos consumidores em relação à situação econômica local exerceu a maior contribuição para a variação do ICC em maio: a parcela de consumidores prevendo melhora diminuiu de 26,4% para 21,4%; a dos que esperam piora aumentou de 19,8% para 21,6%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base numa amostra com mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.