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Texto: Redação Revista Anamaco

A Roca Brasil, detentora das marcas Roca, Incepa e Celite, acaba de divulgar o balanço da companhia no ano passado. Sérgio Melfi, diretor-gerente da empresa, lembra que, desde o primeiro ano da pandemia, em 2020, o brasileiro iniciou um movimento de revalorização do lar. “Mudanças de casa ou reformas do local onde as famílias já habitavam movimentaram o mercado, mostrando que esse movimento seguirá ainda com força para 2022”, afirma o executivo.
Em uma análise geral, Melfi aponta que o ritmo de evolução de venda das marcas acompanha o impulsionamento do mercado imobiliário como um todo. Dentro do segmento de empreendimentos populares, capitaneado por programas como o Casa Verde Amarela, do Governo Federal, a Roca Brasil obteve um acréscimo de vendas em sua marca de louças e metais sanitários Logasa.
Na fatia destinada aos imóveis de médio padrão, aumentou sua presença com as marcas Incepa e Celite e, dentro do segmento de alto padrão, Roca e Laufen aproveitaram muito bem as oportunidades no segmento premium. “Com o perfil globalizado do Grupo, em cada uma das nossas marcas ofertadas e produzidas aqui no Brasil trabalhamos com um portfólio pensado para responder às expectativas e o perfil de cada parcela de público. Esse atributo faz da nossa empresa ainda mais forte e antenada com as necessidades de cada cliente”, enfatiza.
Para este ano, segundo o executivo, apesar de todas as variações previstas para acontecer no cenário político-econômico, a crença é de que o consumidor buscará um equilíbrio entre a aquisição de itens para implementar melhorias e bem-estar no âmbito residencial, assim como o consumo de outros bens, produzidos por setores que ficaram represados durante os períodos mais intensos de restrições necessárias durante a pandemia. “A atenção do brasileiro com o lar é irreversível, haja vista, além do aprendizado sobre vivenciar mais tempo nos ambientes domésticos, a efetivação do trabalho em casa, seja no sistema de home office full time ou em formato híbrido, potencializando o desejo de ter espaços mais agradáveis”, analisa.

Foto: Vivi Spaco/Divulgação