Roca Brasil Cerámica faz mapeamento para monitorar impactos ambientais
Texto Redação Revista Anamaco
Dia 05 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para marcar a data, a Roca Brasil Cerámica, detentora das marcas Roca Cerámica e Incepa, compartilha o resultado de sua Análise de Ciclo de Vida (ACV), estudo que monitora os impactos de seus processos e produtos no meio ambiente. “Somos a primeira indústria de revestimentos cerâmicos nacional a investir em tal mapeamento. Acreditamos na relevância desses indicadores para nosso planejamento estratégico, entendendo os desafios e oportunidades que a empresa tem pela frente, para trabalhar sempre com muita ecoeficiência”, afirma Sergio Wuaden, presidente da Roca Brasil Cerámica. A ACV mapeou as etapas de extração da matéria-prima, transporte de insumos e produção dos revestimentos da Fábrica 1 da empresa, localizada em Campo Largo.
De acordo com Wuaden, esse é um documento importante para a companhia, que preza pela transparência da marca, e ainda é o ponto de partida para novas metas sustentáveis. “A Roca Brasil Cerámica busca, constantemente, iniciativas sustentáveis, evoluindo lado a lado com nossos clientes. Esta análise permitiu à empresa um direcionamento focado e claro para melhorar ainda mais os resultados e estratégias sustentáveis”, afirma o presidente.
Ciente que o ACV é um estudo de alta relevância, a empresa iniciou o monitoramento em sua outra unidade fabril, em São Mateus do Sul (PR), com previsão de conclusão para dezembro.
O executivo comenta que a Roca Brasil Cerámica reavaliou seus processos após o desenvolvimento da ACV e já conta com resultados concretos. Um exemplo foram as contínuas melhorias no uso água. Hoje, segundo ele, a empresa utiliza 49% menos água que a média brasileira divulgada para 1 m² produzido em processos de via úmida. Além disso, também trata 100% da água utilizada em seus processos, através de Estação de Tratamento de Água e Estação de Tratamento de Efluentes. A quantia excedente devolvida à Bacia Hidrográfica do rio Cambuí, na fábrica de Campo Largo, tem a garantia de uma qualidade maior do que a da água original. “Para maior economia, passamos também a utilizar retíficas a seco”, destaca Wuaden.
Em outra frente, a empresa tem 79% da energia utilizada proveniente de fontes limpas. Além disso, o executivo garante aos fornos nas unidades de Campo Largo operam apenas com gás natural e todo o calor que sai deles é reaproveitado em outros equipamentos que utilizam combustível para geração de calor, o que resulta em uma economia de 225.000 m³ de gás natural por mês. “Com essa economia de recursos, nós evitamos a emissão de 560 toneladas por mês de CO2. Isso equivale a mais de 5.100 viagens de carro da cidade de São Paulo até a cidade do Rio de Janeiro”, explica.
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