Roca Brasil Cerámica investe em nova supercompactadora Contínua+
Texto: Redação Revista Anamaco
A Roca Brasil Cerámica, detentora das marcas Roca Cerámica e Incepa, acaba de anunciar investimento de R$ 220 milhões para expansão do uso da tecnologia para a produção de revestimentos cerâmicos - a supercompactadora Contínua+, que passará a contar com uma segunda linha de produção, na fábrica de Campo Largo (PR).
De acordo com a empresa, o investimento é capaz de incrementar a capacidade total da unidade em 20%, impactando na geração de 150 empregos diretos, além dos indiretos. “A Roca Brasil Cerámica foi a primeira empresa no Brasil a operar essa tecnologia, que permite a fabricação de produtos de SuperFormatos extremamente finos. Hoje, firmamos nosso pioneirismo ao sermos, mais uma vez, os primeiros a investir em uma segunda unidade da supercompactadora Contínua+ nas Américas”, afirma Sergio Wuaden, diretor-Geral da Roca Brasil Cerámica.
O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (11 de março), na planta fabril da empresa em Campo Largo (PR) e contou com a presença de convidados, entre eles, Carlos Massa Ratinho Júnior, governador do Paraná, e Mauricio Rivabem, prefeito de Campo Largo, que realizaram um visita guiada pela operação da fábrica, conheceram o showroom das marcas Roca Cerámica e Incepa e participaram de uma reunião em que foram apresentados os planos da empresa e as necessidades para a viabilização.
Eles puderam conhecer, em primeira mão, a linha de produção com a Contínua+, assim como entender as condições que viabilizariam a aprovação do investimento para uma segunda unidade do equipamento. “A aquisição de uma segunda supercompactadora implicará em um consumo adicional de gás natural na ordem de 15 a 20 mil m³ ao dia e, para isso, é necessário que o governo faça uma revisão de tarifas de gás, tornando-as mais competitivas”, destaca Wuaden. Hoje, essa tarifa, no Paraná, está entre as mais altas do País.
O evento foi importante, também, para alinhar questões igualmente primordiais, como a obtenção dos licenciamentos ambientais e municipais. “Essas liberações são extremamente importantes para o andamento do investimento, pois seu atraso pode comprometer as etapas do plano de investimentos para os anos seguintes. Ressaltamos nosso desejo em obter autorizações no tempo certo”, lembra o executivo.
Um investimento expressivo como esse será capaz de incrementar a produção da Roca Brasil Cerámica em 3,6 milhões m² por ano e uma estimativa de aumento na arrecadação de impostos estaduais na ordem de 40%. “Além disso, o sucesso deste projeto é fundamental para sustentar a aprovação das próximas etapas do plano de expansão previstas para os próximos anos, que ao total pode superar a cifra de R$ 500 milhões em investimentos do Grupo Lamosa - do qual a Roca Brasil Cerámica faz parte desde setembro de 2021 - no Estado do Paraná”, finaliza Wuaden.
Foto: Gustavo Queiroz/Divulgação