Caged

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil registrou, em agosto, um saldo de 232.513 vagas com carteira assinada. O número representa 22% a mais de empregos formais em comparação a julho, quando o saldo foi de 190 mil. Com isso, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47,2 milhões, o maior já registrado na série histórica. Isso representa variação de 0,49% em relação a julho, quando, pela primeira vez, o estoque superou a marca de 47 milhões de pessoas.
Nesse cenário, o setor de serviços foi o destaque, responsável pela geração de 118.364 postos de trabalho no mês. Em seguida, aparecem indústria (51.634), comércio (47.761), construção civil (13.372) e agropecuária (1.401).
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, destaca que a construção se mantém aquecida, porém o ritmo de crescimento do emprego no setor vem desacelerando. Ele lembra que, em julho, o setor havia gerado 19,6 mil novos empregos; e em junho, 21,4 mil. “É certo que muitas obras estão em estágio avançado e não demandam novas contratações de pessoal, mas a desaceleração também reflete em parte a falta de mão de obra qualificada para o setor”, pontua.
No acumulado de janeiro a agosto, o emprego também ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos. O setor de serviços continua com a maior geração de empregos no ano, um saldo de 916.369, seguido da indústria (343.924), construção civil (213.643), comércio (169.868) e agropecuária (82.732).
Na análise por Estados, as Unidades Federativas que registraram maiores saldos positivos foram São Paulo (60.770 postos), Rio de Janeiro (18.600) e Pernambuco (18.112).
No ano, São Paulo teve maior saldo positivo, com criação de 502,2 novos postos, seguido de Minas Gerais (188,3), Paraná (137,6) e Rio de Janeiro (119,8). O Rio Grande do Sul, com a recuperação após o desastre das enchentes, figura em 8º lugar entre os Estados, com 55.8 mil empregos gerados no ano.

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