Salvador e Lauro de Freitas têm fluxo menor nas lojas
Texto: RedaçãoRevista Anamaco
A exemplo do que vem acontecendo em todo o País, o número de óbitos causados por coronavírus também é crescente na Bahia. Dessa forma, o governo do Estado tem implementado uma série de medidas como restrição de funcionamento do comércio. Cabe, entretanto, às Prefeituras definir o que pode ser enquadrado como serviço essencial ou não.
Após duas semanas com atendimento apenas no sistema delivery em toda a região metropolitana de Salvador, na última segunda-feira (15 de março), as lojas de material de construção da capital e de Lauro de Freitas voltaram a atender os clientes de forma presencial sem restrição de horário. As empresas, entretanto, devem encerrar as atividades a tempo de obedecer ao toque de recolher - em vigor até o dia primeiro de abril em todo o Estado - a partir das 20h.
Geraldo Cordeiro, presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção da Bahia (Acomac Bahia), explica que o varejo nesses dois municípios está funcionando normalmente, o que não está normal, entretanto, é o fluxo de clientes. “Tenho falado com alguns lojistas, que perceberam movimento cerca de 30% abaixo do que é comum no ponto de venda. Está tudo muito miscigenado. Há locais com queda maior, outros menor. Depende da localização. Mas já percebemos que tem menos pessoas nas ruas”, observa.
Essa retração, segundo Cordeiro, já vinha sendo sentida quando o varejo passou a atender apenas por delivery. “Esse modelo de atendimento não funciona muito no comércio do setor”, analisa.
Sem conseguir prever como serão os próximos dias, o executivo comenta que a cada dia tem um fato novo, as decisões mudam e, dessa forma, não tem como o lojista se programar. “O Estado tem uma série de variáveis e cada município tem uma situação. E não é privilégio da Bahia. Isso está ocorrendo no País inteiro”, finaliza.
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