Setor atacadista registrou, em 2023, alta em todos os modelos de operação - Revista Anamaco

Balanço positivo

Setor atacadista registrou, em 2023, alta em todos os modelos de operação

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) divulgou, no último dia 14, o Ranking ABAD NielsenIQ 2024, estudo realizado em parceria com a consultoria NielsenIQ, com 740 respondentes e com base em 2023.
De acordo com os dados levantados, o setor atacadista/distribuidor brasileiro fechou o ano passado com faturamento de R$ 403,9 bilhões, o que significa crescimento nominal de 10,9% e real de 6,28% em comparação ao ano anterior, já descontada a inflação de 4,62% (IPCA). Esse desempenho representa cerca de 52,5% do mercado geral de consumo, cujo crescimento foi de 9,7%, totalizando R$ 769 bilhões, a melhor marca desde 2019, quando atingiu 53%.
Segundo o estudo, todos os modelos de operação apresentaram desempenho positivo, com destaque para o "distribuidor com entrega", que alcançou 10,8% de elevação e representa 45,6% do faturamento reportado na pesquisa. O "atacado generalista com entrega" e o "atacado generalista de autosserviço", que representam, respectivamente, 35,6% e 13,1%, obtiveram alta de 7,7% - os dados excluem o maior player do segmento - o Atacadão -, para melhor mensuração do segmento.
Na análise de Leonardo Miguel Severini, presidente da entidade, os resultados apresentados reforçam o otimismo do setor para 2024, apesar dos desafios. “Mais da metade das empresas respondentes esperam crescer em número de colaboradores, em volume, na base de clientes e no número de fornecedores durante este ano”, salienta. 
Para Domenico Filho, diretor de varejo da NielsenIQ, o mercado de consumo brasileiro apresenta-se melhor, mas é importante ressaltar que é movido por algumas variáveis básicas: desemprego e inflação, ambos em baixa; confiança tanto do empresário quanto do consumidor, ainda com sinal amarelo; e taxa de juros, além do endividamento das famílias, com inadimplência em torno de 40%.
A edição atual reúne um grupo de companhias que, juntas, faturam R$ 258 bilhões, valor 11,5% maior do que o verificado no estudo anterior, empregam 246 mil funcionários administrativos, 27 mil vendedores diretos, 37 mil representantes comerciais autônomos, contam com 19 mil frotas próprias e outras 25 mil terceirizadas.
As empresas respondentes atendem a 1.161.810 de pontos de venda.

Foto: Divulgação

 

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