Setores de serviços e comércio são os menos otimistas com 2020
Texto: Redação Revista Anamaco
Seis em cada dez empresários dos setores de serviços e comércio esperam queda no faturamento em 2020, de acordo com a Pesquisa Perspectiva Empresarial da Boa Vista, feita ao longo do segundo trimestre de 2020 com 600 empresários de todo o País dos segmentos de comércio (atacadista e varejista), de serviços (instituições financeiras e construção civil) e indústria.
Segundo o estudo, outros 14% do setor de serviços esperam estabilidade no faturamento, enquanto 25% seguem otimistas e acreditam em aumento na soma de todas as vendas. Já em relação a investimentos, a maioria dos empresários do setor (58%) espera estabilidade. Outros 18% creem em diminuição dos investimentos este ano e 24% acreditam em aumento.
O estudo aponta, ainda que, no quesito inadimplência, 16% esperam diminuição, enquanto 47% esperam que deverá aumentar e 37% preveem estabilidade. Em relação ao endividamento do próprio negócio, 22% acreditam em diminuição, 33% em estabilidade e 45% em aumento.
No caso dos empresários do setor da indústria, são 26% os que creem em aumento no faturamento ainda em 2020, ao passo que 23% esperam estabilidade e 51% acreditam que o faturamento cairá. Em relação a investimentos, 23% acreditam em aumento, 51% em estabilidade e 26% em diminuição.
Quanto à inadimplência, apenas 4% dos empresários da indústria acreditam que haverá diminuição ainda em 2020. Outros 70% creem em aumento, enquanto 26% esperam por estabilidade. Sobre o endividamento, 45% acreditam em aumento, 24% em estabilidade e 31% em diminuição.
Entre os empresários do setor de comércio, 28% ainda creem em aumento do faturamento. Nesse cenário, 61% estão pessimistas e acreditam em diminuição e 11% em estabilidade. Nos investimentos, a maioria do setor crê em estabilidade (57%), enquanto 15% esperam uma diminuição.
O levantamento aponta que 54% dos entrevistados do segmento do comércio acreditam que a inadimplência aumentará ainda em 2020. Outros 31% creem em estabilização e apenas 15% em diminuição. No que se refere ao endividamento, 42% do setor esperam aumento, 37% em estabilidade e 21% em diminuição.
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