Sherwin-Williams é patrocinadora do projeto itinerante Arte nas Estações - Revista Anamaco

Apoio cultural

Sherwin-Williams é patrocinadora do projeto itinerante Arte nas Estações  

Texto: Redação Revista Anamaco 

A Sherwin-Williams é patrocinadora do projeto itinerante Arte nas Estações. Idealizado pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald, o projeto foi inaugurado nos dias 02, 03 e 04 de fevereiro, com a abertura de três exposições temáticas em três cidades mineiras: Ouro Preto, Congonhas e Conselheiro Lafaiete.
A iniciativa celebra a diversidade brasileira a partir de suas manifestações artísticas. Leva cultura, história e entretenimento para diferentes lugares do país, por meio de exposições potentes e ações culturais transformadoras. 
Com curadoria de Ulisses Carrilho, as mostras levam obras da coleção do Museu Internacional de Arte Naïf - que, em 2016, teve suas atividades encerradas no Rio de Janeiro, abrigando o maior acervo do gênero no mundo - para espaços fora do eixo Rio-São Paulo, com o objetivo de disseminar a sua potência.  
Em Ouro Preto, no Paço da Misericórdia (antiga Santa Casa), "Sofrência" fala sobre apaixonamento e separação por meio de uma narrativa com início, meio e fim. Inspirada nas novelas, essa história apresenta ao público cenas de convívio social, flerte, festas e jogos de sedução, permeadas por poesias e poemas populares. "Olhar para essas obras faz lembrar como é político você dizer que ama alguém e manifestar o seu desejo", comenta Carrilho. 
A Estação ferroviária de Conselheiro Lafaiete, a 96 km da capital do Estado, dá lugar à exposição "A Ferro e Fogo". Nela, artistas populares abordam uma relação integrada entre as questões naturais e políticas. Manifestações e rebeliões são representadas nas obras que trazem cenas de luta pela preservação das espécies: uma mata exuberante, uma terra fértil, um povo nutrido de um forte desejo de construir. 
Por fim, o Museu de Congonhas recebe "Entre o Céu e a Terra", que aborda as fés - sempre no plural. Crenças, manifestações religiosas e crendices populares aparecem em cenas noturnas, céus estrelados, aparições, graças alcançadas, súplicas fervorosas e seres fantásticos do folclore brasileiro. A exposição conta ainda com um núcleo em que estadistas são retratados, como José Sarney e Getúlio Vargas, trazendo para a discussão a necessidade de acreditar numa ideia de Brasil também através da política. 
A expografia, criada por Janine Marques, tem como objetivo reforçar a temática explorada em cada exposição e faz uso de elementos regionais para valorizar a cultura local, criando vínculos de identificação com o público. 
Para além das obras naïf, cada exposição conta com uma videoarte contemporânea escolhida para dialogar com as temáticas abordadas. Soledad, de Juliana Notari, O levante, de Jonathas Andrade e Nada é, de Yuri Firmeza, funcionam como dispositivos pedagógicos para criar discussão, interagindo com o presente.  
O programa educativo tem como foco o trabalho com alunos das escolas de cada região e reforça o diálogo das mostras com as questões da contemporaneidade, abordando o papel do artista, a função social da arte e a aproximação com seus públicos. "Para nós é muito importante incentivar e apoiar eventos como o projeto Arte nas Estações, que descentraliza o tradicional eixo geográfico das mostras de arte em grandes capitais”, destaca Luiz Antonio Piva, diretor de Marketing da Sherwin-Williams.

Foto: Divulgação

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