Sincomavi e Leroy pedem a reabertura do comércio
Texto: Redação Revista Anamaco
Para tentar reverter a decisão do Governo paulista, que determinou que as lojas de material de construção fiquem fechadas até o dia 30 de março, fazendo apenas delivery e retirada por meio do drive-thru, sem atendimento presencial, o Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros de São Paulo (Sincomavi) e a Leroy Merlin, em ações induvidualizadas, enviaram oficios destinados ao Governo do Estado e à coordenação do Centro de Contingência do Coronavírus, em que reforçam a necessidade de reabertura do comércio do segmento em razão do serviço emergencial prestado pela categoria à população.
No documento, assinado por seu presidente Reinaldo Pedro Correa, o Sincomavi reforça que boa parte das vendas realizadas são destinadas à reparação e manutenção de casas, estabelecimentos comerciais e, inclusive, clínicas e hospitais, garantindo o funcionamento e a segurança de moradores e usuários.
Na avaliação da entidade, a restrição estabelecida pelo Decreto 65.563, de 12 de março de 2021, impõe sérias dificuldades para o atendimento com urgência da população em razão do volume e peso dos itens comercializados pelo segmento. O Sincomavi destaca, ainda, que o sistema logístico brasileiro, sobretudo o delivery, está sobrecarregado desde o início da pandemia, inviabilizando dessa forma o abastecimento rápido da população.
O Sindicato solicita ao governo do Estado a abertura do setor nas condições previstas na Fase Vermelha do Plano São Paulo ou, no mínimo, por um período de seis horas.
A Leroy Merlin, por sua vez, em documento assinado por Ignácio Sanchez, diretor-Geral, e Renato Augusto Coltro, líder de Desenvolvimento, Expansão & Relações Institucionais da empresa, enaltece o trabalho realizado pelo Centro de Contingência e pede a revisão das medidas restritivas.
Em ofício, os executivos reconhecem que o momento sensível merece todas as iniciativas dos órgãos governamentais, mas reforçam que os produtos ofertados pelas lojas de material de construção garantem estabilidade e segurança aos lares brasileiros, além de hospitais, aeroportos e indústrias.
O documento mostra, ainda, exemplos de fatos, publicados na imprensa, que aconteceram e precisaram de reparos emergenciais com itens comercializados no varejo do setor.
Confira, abaixo, o conteúdo dos ofícios do Sincomavi e da Leroy Merlin:
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