Sinobras amplia capacidade produtiva de aço e fomenta desenvolvimento no Pará
Texto: Redação Revista Anamaco
A Sinobras, empresa do Grupo Aço Cearense, está em fase de conclusão das obras que vão mais que duplicar a sua capacidade de produção. Com um investimento de mais de R$ 920 milhões, o projeto compreende a instalação da Laminação 2, com capacidade de produção de 500 mil toneladas/ano de aço laminado em bobina e spooler e uma nova subestação e linha de transmissão de 230kV, que tem o objetivo de suprir as novas necessidades de cargas elétricas da produtora de aço e propiciar a utilização de energia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, da qual é sócia como autoprodutora. “Essa expansão significa uma série de benefícios para a economia local, como a geração de mais de 1.000 empregos e o desenvolvimento regional”, salienta Ian Corrêa, vice-presidente de operações do Grupo Aço Cearense.
Segundo ele, com a nova Laminação, a produção da empresa saltará de 380 mil para 850 mil toneladas de aço laminado/ano e disponibilizará para o mercado nacional novos produtos como o vergalhão em rolo (bobina e spooler) e fio-máquina, gerando oportunidade para a instalação de novas indústrias de fabricação de produtos como pregos, parafusos e fixadores; móveis em aramado; arame galvanizado (cercas); e corte e dobra (construção civil).
O executivo frisa que outra novidade é que, com a instalação da nova Subestação e Linha de Transmissão de 230kV, que vai atender à demanda de energia necessária para o funcionamento da empresa, haverá a disponibilização de 52 MVA de energia elétrica no município de Marabá e região, possibilitando a instalação de outros empreendimentos, que necessitem de energia elétrica.
Corrêa explica que o projeto de expansão tem previsão de ser concluído no segundo semestre deste ano. A energização da Subestação e Linha de Transmissão de 230kV da siderúrgica está prevista para ser realizada em agosto e o início da operação da Laminação 2 logo em seguida. “O investimento que a Sinobras está fazendo trará muitos benefícios, não somente para o Grupo Aço Cearense e para o mercado siderúrgico, mas também para a região e para o País”, destaca.
Segundo ele, esse crescimento é um diferencial e contempla várias fases. “Teremos ampliação de vestiário, outra portaria será implantada para comportar o novo fluxo de caminhões, novas áreas operacionais, tudo isso para atender a demanda que a expansão trará para a nossa empresa. Novas oportunidades de emprego também serão geradas e haverá condições para o desenvolvimento de um Polo Metal Mecânico em Marabá”, antecipa o executivo.
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