União de forças

19/04/2017

Com investimento de US$ 1,95 bilhão, a Stanley Black & Decker anunciou, durante evento hoje (18 de abril), em São Paulo, a compra global da divisão de ferramentas da Newell Brands. Com a presença de executivos internacionais, a companhia apresentou seus objetivos com a negociação e as estratégias para o mercado brasileiro. Já detentora das marcas Black+Decker, Dewalt e Stanley, a empresa passa a atuar no Brasil também com a Irwin e a Lenox (no exterior, a Hilmor também foi envolvida).

Durante o evento, revendedores e parceiros tiveram acesso a estandes exclusivos das cinco marcas, onde as ferramentas foram exibidas e testadas por especialistas. "Trata-se de uma grande movimentação de mercado, que envolve algumas das marcas mais respeitadas no segmento de ferramentas e acessórios”, afirma Paulo Martins, presidente da Stanley Black & Decker no Brasil. “Isso evidencia também a nossa confiança e o compromisso sólido com a recuperação econômica do País, além de fortalecer, ainda mais, a relação que temos com as revendas e os consumidores”, acrescenta.
Com a aquisição, a companhia agrega mais de três mil novas ferramentas ao seu portfólio, que já possuía 3,6 mil itens, e passa a contar com duas fábricas no País: em Uberaba (MG), de onde saem as ferramentas Black+Decker, Dewalt e Stanley, e em Carlos Barbosa (RS), onde fica a produção dos produtos que levam a marca Irwin e Lenox. 
Fabio Govina, diretor de Marketing da Stanley Black & Decker, explica que a expectativa é de fortalecer a área de ferramentas manuais e acessórios e ampliar a distribuição por meio dos canais em que a Irwin e a Lenox já atuam. “Agora, temos um portfólio ainda mais amplo, com produtos que são referência em diversas categorias, fato que possibilita a expansão de todas as nossas marcas nos mercados em que possuem baixa participação”, destacou.

A empresa aposta que os grandes beneficiados com a negociação sejam os usuários de ferramentas, já que as inovações serão ainda mais frequentes e acessíveis. “Com cinco marcas em nosso portfólio, as revendas terão mais suporte e condições de oferecer sempre a melhor solução aos usuários dos nossos produtos, a fim de facilitar tanto trabalhos profissionais quanto os semiprofissionais”, observou Govina.
O Grupo mostra-se otimista com os negócios. Para este ano, a empresa almeja obter, somente no Brasil, um crescimento orgânico de 15% em relação ao ano passado.