Starrett terceiriza logística e aumenta em 200% volume da operação
Texto: Redação Revista Anamaco
A Starrett faz um balanço positivo da terceirização logística implantada pela empresa há cinco anos, que resultou em um aumento de 200% no volume de operação. Por mês, um milhão de quilos de produtos são vendidos e processados no novo operador logístico.
Raguinal Fabiano Leite, gerente de Logística da Starrett, lembra que a transição do armazém logístico da fábrica instalada em Itu (SP) para o Centro de Distribuição (CD) no condomínio logístico de Hortolândia (SP) foi iniciada em 2017. O CD ocupa uma área de operação de quase cinco mil m² e 13m de verticalização.
A modalidade da terceirização logística, segundo ele, prioriza contratos de longo prazo com empresas especializadas neste tipo de operação a fim de aprimorar a gestão da cadeia de suprimentos e, consequentemente, obter melhores resultados e eficiência operacional, o que reduz custos e aumenta a competitividade da companhia. “A terceirização logística é uma tendência global. É um novo modelo de gestão empresarial de negócios que prioriza, entre outros aspectos, a verticalização dos processos industriais”, explica Leite.
O gerente conta que, com a inclusão de novos produtos em suas linhas de produção, a fábrica precisava de espaço físico que atendesse esse aumento de produtividade. Portanto, buscou uma solução estratégica de transição do armazém da fábrica para o CD. Além disto, esta mudança estratégica possibilitou que a Starrett direcionasse mais investimentos em negócios.
Atualmente, o departamento de logística da empresa conta com mais de 60 colaboradores, entre internos e terceiros, uma média de 12 mil itens de controle e mantém parcerias com os principais players de entrega do mercado com performance de 97% de entrega. “Hoje, a logística atende 100% do território nacional e mais de 40 países”, comenta.
Para Leite, manter a sinergia e o equilíbrio entre todas as áreas de responsabilidade do departamento de logística, promovendo alianças com todos os setores correlacionados é um dos grandes desafios. “A logística é um setor abrangente, não é apenas ‘entrega’”, destaca, acrescentando que, para o futuro, o projeto prevê a descentralização do CD e a criação de alguns pontos avançados internacionais de distribuição.
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