Sucesso internacional
Mesmo enfrentando momentos de turbulência econômica mundial, o setor ceramista brasileiro realizou excelentes negócios no mercado asiático. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica Para Revestimentos (Anfacer), nos últimos oito anos, o volume de exportações para países importantes do continente, como Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, aumentou em mais de 100%.
Segundo Antonio Carlos Kieling, superintendente da entidade, o parque industrial e a qualidade do produto brasileiro são os verdadeiros diferenciais do setor para a conquista de novos mercados. "Os fabricantes brasileiros estão alinhados com a melhor tecnologia disponível no mundo e a sua produção está em conformidade com as normas internacionais de qualidade. O produto nacional é altamente competitivo e a indústria brasileira de cerâmica possui um parque fabril moderno, capacidade de gestão, disponibilidade de energia e matérias primas de toda natureza, além de design diferenciado. Esses e outros fatores são as razões para o interesse de outros países na nossa cerâmica para revestimento", aponta Kieling.
No mercado asiático, os dez principais compradores da cerâmica brasileira são, pela ordem: Emirados Árabes Unidos, Coréia do Sul, Arábia Saudita, Jordânia, Paquistão, Israel, Síria, Kuwait, Japão e Omã. No último ano, os Emirados Árabes Unidos, principal país importador, comprou 355,3 mil m2, totalizando US$ 3.183 milhões. O Brasil é um dos principais protagonistas do mercado mundial de revestimentos cerâmicos, sendo hoje o segundo produtor e consumidor mundial e o quinto exportador.
No próximo mês de novembro, a Anfacer e seus associados participarão de eventos expressivos no continente: o Fórum Mundial de Construção, em Taiwan e a Big Five, feira de Dubai considerada uma das mais importantes para a indústria de construção. "A participação nesses encontros do setor é parte vital da estratégia de fortalecimento do setor ceramista brasileiro no mercado internacional", conclui Kieling.