Telhas Eternit Solar são aprovadas nos testes para registro no Inmetro - Revista Anamaco

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Telhas Eternit Solar são aprovadas nos testes para registro no Inmetro

Texto: Redação Revista Anamaco

A Eternit acaba de obter aprovação nos testes para registro no Inmetro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento. Os testes da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).
Com o aval do Inmetro, a empresa seguirá acompanhando a performance das novas telhas no IEE-USP e no Laboratório Fotovoltaico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com instalações ao ar livre de projetos-piloto.
Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit, conta que a companhia tem diversos clientes potenciais para receberem as primeiras instalações da Eternit Solar. “Estamos prestes a viver uma revolução no modo como o brasileiro se relaciona com o consumo de energia. Com diversas possibilidades de aplicação, ela poderá ser instalada em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina, além de projetos na área agrícola e aviária”, afirma o executivo.
Barbosa destaca que a Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o Grupo vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021). Entre as diferenças dos dois modelos, além do material, estão o tamanho, o custo e os públicos consumidores. A nova linha é esteticamente ondulada (seguindo os padrões das telhas de fibrocimento tradicionais), levemente plana no topo das ondulações, onde células são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m.
O grande diferencial é a maior potência e consequente maior geração de energia. “Enquanto a Tégula Solar possui potência de 9 watts, a de fibrocimento tem 140 watts. Com essa potência, quatro a seis telhas já podem atender às necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas comuns”, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit. Segundo ele, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência. “Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros”, exalta. 
Inicialmente, a fabricação das telhas acontecerá na unidade de Atibaia (SP), a mesma encarregada da Tégula Solar, com a possibilidade de expandir sua produção para as outras unidades regionais da Eternit.
A expectativa é de que o produto seja lançado no mercado em meados de 2022.

Foto: Divulgação

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