Ação social

Texto: Redação Revista Anamaco

Em uma ação conjunta entre os moradores e a Associação Quilombola Povoado do Moinho, localizado no coração do Cerrado, na conhecida Chapada dos Veadeiros (GO), a Tintas Coral, por meio do seu Movimento Tudo de Cor, levou suas tintas e tons para deixar o Povoado mais bonito e colorido.
Ao todo, foram revitalizados 85 imóveis com a doação de mais de três mil litros de produtos, entre tintas e complementos, além de areia e cimento. “A revitalização não somente deixou a comunidade mais colorida, como também incluímos painéis de grafite criados por Valtecy Ferreira Batista, que desenvolveu as artes a partir de um processo de escuta dos moradores. Estamos realmente felizes em poder contribuir com esse projeto, que traduz muito do que nossa empresa acredita. É sobre pessoas, é sobre desenvolvimento sustentável, é sobre ancestralidade, tradições e o orgulho de uma comunidade”, afirma Flavia Yumi Takeuchi, gerente de sustentabilidade da AkzoNobel. 
Situada às margens do Rio São Bartolomeu, entre as serras do Paranã e da Água Fria, a comunidade é nativa e remanescente de quilombo, certificada pela Fundação Cultural Palmares em 30 de dezembro de 2015. “Com o apoio da nossa professora do curso de turismo, tivemos a ideia de pintar e colorir as casas dos moradores, com o objetivo de levar cor para a vida da nossa comunidade, despertando a autoestima e a conservação do nosso patrimônio cultural, além de atrair mais turistas”, conta Lucas Luiz Gomes, presidente da Associação Quilombola Povoado do Moinho.
Na ação, as pessoas da comunidade desempenharam um papel fundamental na aplicação do reboco e da pintura, em um esforço colaborativo, com o suporte contínuo da equipe da Coral, liderada pelo consultor Oswaldo Mendonça, que acompanhou o progresso do projeto e treinou os moradores na técnica de pintura.
Essa iniciativa impacta, diretamente, a mais de 400 pessoas - e indiretamente a mais de mil, além dos visitantes, que podem desfrutar de duas cachoeiras e experiências diversas, como cavalgada, oficina de rapadura, artesanatos, comida de fogão a lenha entre outros atrativos. “Desejamos receber turistas que valorizam e respeitam a manutenção do modo de vida tradicional da comunidade e que buscam a paz e a tranquilidade do povoado”, comenta Gomes.

Foto: Roger Rodrigues Martins/Divulgação