Propostas ao governo

Texto: Redação Revista Anamaco

Reformas da Previdência e Tributária foram os assuntos que nortearam o encontro, em 11 de fevereiro, entre representantes da União de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) e o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República.
Na ocasião, George Pinheiro, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e da Unecs, entregou a Mourão um documento apresentando os itens prioritários para o setor em 2019.
Além da aprovação da Reforma da Previdência, o documento cita o trabalho efetivo na simplificação e racionalização das obrigações tributárias e administrativas; o combate à verticalização do sistema financeiro no País e as consequências para a sociedade, como o elevado spread bancário e os altos custos atrelados aos meios de pagamento; a facilitação do empreender e o incentivo à geração de emprego, por meio da manutenção da legislação trabalhista atual e adoção de novas medidas que possam contribuir para simplificar e modernizar as relações de trabalho; entre outros. “O encontro foi muito positivo. Nós precisamos que a economia brasileira volte para os trilhos e vamos trabalhar por isso junto ao novo governo e aos nossos parlamentares”, declarou Pinheiro.
O vice-presidente da República reforçou a importância das reformas para que o Brasil não se afunde em uma crise ainda maior e disse querer manter o contato com o grupo, reconhecendo o valor da representatividade da Unecs.
Claudio Conz, presidente Executivo da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), saiu satisfeito da reunião. “O governo tem demonstrado enorme interesse em atender nossas necessidades porque sabe o peso que a nossa cadeia tem no desenvolvimento econômico. Estamos muito otimistas”, declarou.
Estiveram no encontro, Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop); Marcos Atchabahian, presidente do Conselho Deliberativo da Anamaco; Zenon Leite, presidente da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac); além de representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

Foto: Romério Cunha/VPR