Unecs e FCS cobram medidas de enfrentamento à pandemia

Texto: Redação Revista Anamaco

A União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) e a Frente Parlamentar de Comércio, Serviços e Empreendedorismo (FCS), por meio seus presidentes José César da Costa e Efraim Filho, respectivamente, elaboraram uma Carta Aberta que destaca que o Brasil precisa de ações imediatas para enfrentar a crise sanitária, ética, política e econômica.
O documento reforça que divergências políticas não podem impedir que o País volte ao rumo da segurança e do crescimento. Essa força-tarefa deve ser encabeçada pelo Executivo, com envolvimento do Congresso, do Judiciário e de toda a nação. A carta lembra o cenário critico causado pela pandemia de coronavírus, lamenta o elevado número de mortes e reforça o alto contingente de pessoas desempregadas.
Os presidentes pedem que sejam aprovadas, de forma emergencial, medidas eficientes que garantam a sustentabilidade das empresas, sobretudo as micro e pequenas, responsáveis por mais de 70% dos postos de trabalho no País.
Eles solicitam que sejam aprovadas, de forma emergencial, medidas eficientes que garantam a sustentabilidade das empresas, sobretudo as micro e pequenas, responsáveis por mais de 70% dos postos de trabalho no País.
O documento pede a volta de medidas de proteção ao emprego, a reedição de programas de crédito, a prorrogação do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), além da aceleração na liberação dos recursos do auxílio emergencial.
Na análise das entidades, é urgente a criação de um gabinete de crise nacional, ampliação do número de leitos hospitalares, intensificação da fiscalização aos estabelecimentos comerciais e residenciais que descumpram as regras de distanciamento e promovam aglomerações, realização de campanha nacional de conscientização do Ministério da Saúde, aumento e controle das frotas de transporte público, agilidade na vacinação e que haja diálogo com a sociedade civil organizada.
A carta garante que os empresários têm demonstrado compromisso com a implementação dos protocolos sanitários contra a Covid-19 em seus negócios, mas cobra do Governo Federal a condução de uma agenda coordenada de enfrentamento da pandemia e reformista, que permita a retomada econômica do País.