Prêmio Anamaco 2021

TEXTO: REDAÇÃO REVISTA ANAMACO
FOTO: DIVULGAÇÃO

Com vasto portfólio de produtos e a realização de um trabalho coeso e integrado de toda a equipe, a Starrett registrou resultados bastante positivos em 2020 e cresceu 30% sobre o ano anterior, com recorde de vendas, aproveitando o aquecimento de alguns setores atendidos pela empresa, como o da construção civil.
De acordo com o presidente da Starrett Brasil e vice-presidente Internacional de Produtos Industriais da companhia, Christian Arntsen, internamente, o destaque foi o papel dos colaboradores na superação dos desafios apresentados pela pandemia. “A Starrett evoluiu muito no conceito de trabalho em equipe: vendas, produção, área financeira, Recursos Humanos, todas trabalhando juntas para resolver os problemas”, afirma.
Algumas das dificuldades, no entanto, não estavam sob o controle da empresa, como problemas na entrega e o aumento de custos de matérias-primas, que impossibilitaram resultados 10% a 15% superiores aos registrados pela companhia. Somam-se a isso, as incertezas quanto ao surgimento de novas cepas, o avanço da vacinação, a instabilidade política e a inflação elevada, que já afeta todas as áreas.
Mesmo com esses aspectos, a Starrett segue com ventos a favor. “O primeiro semestre foi excelente, com um crescimento inclusive maior do que o ano passado, em torno de 35%, apesar dos desafios na área de logística, de entrega e nos custos, inclusive de mão de obra, que aumentaram muito”, avalia o executivo.
As expectativas são bastante otimistas para o ano, com base no quanto o País tem e pode crescer, o que teria um efeito direto na geração de empregos. A empresa, no entanto, não para e recentemente recebeu grandes investimentos em expansão fabril. Foram investidos R$ 45 milhões na unidade de Itu (SP), unificando a linha de produção e fabricação mundial de serras copo, serras de fita bimetálicas e serras de fita de carbono (DFB) no Brasil. Além disso, o quadro de funcionários foi ampliado em 31%, gerando mais de 160 novos empregos diretos e indiretos, no último ano.
A operação visa tornar a marca ainda mais competitiva globalmente, optando por investir no Brasil e tornando a fábrica no País a responsável por fornecer, diretamente, toda a linha de serras para os Centros de Distribuição espalhados pelo mundo. "A intenção da empresa é continuar investindo em P&D no Brasil para prosseguir no desenvolvimento de tecnologia de última geração”, destaca.
Bastante atenção também tem sido dada ao trabalho realizado no ponto de venda, com forte gestão de sell-out e trade marketing, além do trabalho de merchandising, que vem recebendo mais investimentos. “Continuamos agressivos no lançamento de produtos, abertura e penetração em novos canais de vendas e sempre acompanhamos os resultados da pesquisa do Prêmio Anamaco para direcionar essas nossas novas estratégias”, finaliza.

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CHRISTIAN ARNTSEN
O primeiro semestre foi excelente, com um crescimento inclusive maior que o do ano passado, em torno de 35%