Varejistas do setor de construção se unem para ação social em São Paulo
Texto: Redação Revista Anamaco
O varejo de construção se une, pela primeira vez, em uma ação social para ajudar famílias que passam por momentos difíceis por conta da pandemia de coronavírus. Os principais players do segmento - Telhanorte, C&C, Leroy Merlin, Obramax e Sodimac - farão a distribuição de cestas básicas para atender a mais de 70 mil pessoas em situação de vulnerabilidade em São Paulo.
De acordo com pesquisa desenvolvida pelo Instituto Locomotiva, em parceria com o Data Favela e com a Central Única das Favelas (Cufa), 82% das famílias que vivem em comunidades não conseguiriam obter alimento diário se não fossem as doações; mais de 71% estão sobrevivendo com menos da metade de sua renda e 68% afirmam que a pandemia prejudicou a alimentação de sua família.
Ao todo, serão mais de 40 instituições e comunidades selecionadas, que estão situadas próximas às lojas das Redes, reforçando a preocupação de todas em atuar promovendo a mudança em momentos complicados. Entre os locais escolhidos estão Paraisópolis, Cambuci e Vila Guilherme, na capital paulista, além de cidades como Campinas, Santos e Santo André, todas em São Paulo.
Juliano Ohta, CEO da Telhanorte Tumelero, reforça que é essencial entender o nosso papel na sociedade. “A Telhanorte Tumelero, que sempre teve uma veia social muito forte, não mede esforços para que possa oferecer, juntamente com grandes players do setor, alimento para milhares de famílias que, neste período desafiador, enfrentam um dos mais duros problemas sociais, a fome”, enfatiza.
O diretor-Geral da C&C, Christophe Auger, destaca que junto com as principais marcas do setor, a empresa uniu esforços para colaborar com a redução da vulnerabilidade social, que foi duramente potencializada nesse cenário de pandemia. “Esperamos despertar o senso de urgência da população em relação ao tema e incentivar ações semelhantes de outras empresas também”, salienta.
Ignacio Sánchez, diretor-Geral Leroy Merlin Brasil, observa que, com essas doações, a expectativa é atingir a comunidades periféricas, que estão muito vulneráveis. “Todas as empresas que embarcaram nesse projeto reconhecem que podem mudar um pouco a realidade de comunidades onde estão inseridas. Isso é a nossa obrigação enquanto empresários e reforça a nossa vontade de minimizar os danos causados pela pandemia de Covid-19”, explica.
O diretor presidente da Sodimac Brasil, Eduardo de Vries, reforça que na empresa o propósito é de, juntos, construir sonhos e projetos para os lares e também uma sociedade mais igualitária. “Essa ação vem ao encontro de nossas crenças em um momento que pede responsabilidade, solidariedade e união. A pandemia agravou a situação de vulnerabilidade de muitas famílias e o combate à fome exige urgência. Estamos confiantes e empenhados para que, juntos, nossa empresa e todos os envolvidos nessa causa, levemos alento à mesa de milhares de brasileiros", pontua.
Na Obramax, segundo Michael Reins, CEO da empresa, o grande projeto é fazer a diferença na vida das pessoas para que cada vez mais brasileiros vivam em lugares positivos. “Um local positivo é um local saudável, seja uma casa, ou escritório, hospital, loja, consultório, ou qualquer outro espaço de vida onde as pessoas possam se sentir seguras. Nada mais natural do que ajudar as comunidades em nosso entorno, ainda mais neste momento tão delicado pelo qual a sociedade brasileira e o mundo estão passando. Não basta vender produtos e serviços, precisamos retribuir também com a sociedade. Isso está no coração do projeto da Obramax”, finaliza Reins.
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