Varejo: a crise ficando para trás
Texto: Redação Revista Anamaco
Um varejo em recuperação. É isso que comprova mais uma edição do Boletim Cielo “Impacto do Covid-19 no Varejo Brasileiro”. Realizado entre os dias 27 de setembro e 03 de outubro, o levantamento mostra que, no acumulado desde a primeira semana de março, o faturamento nominal do varejo registra retração de 20,4%. O desempenho ainda é negativo, mas a queda está desacelerando. Na última pesquisa, o recuo foi de 4,6%, no fechamento de setembro ficou 6,1% abaixo do período pré-pandemia e, nos primeiros três dias de outubro, 4,4% abaixo.
O setor de Bens Duráveis, do qual fazem parte as lojas de vestuário, material de construção e de móveis, eletro e lojas de departamentos, também sinaliza para uma retomada gradual.
Se no acumulado desde a primeira semana de março, quando o estudo começou a ser feito, a desaceleração é de 22,1%, o fechamento do mês de setembro ficou 2,4% acima do período pré-pandemia. No início de outubro, a queda é de 4,6%, mas recuou apenas 0,3% na última semana.
Impulsionado pelo auxílio emergencial e pelo isolamento social, que faz com que as pessoas permaneçam mais tempo em casa e se animem a realizar pequenas reformas e obras de manutenção, o varejo de material de construção segue “surfando na onda” do crescimento.
O segmento fechou o mês de setembro 38,1% acima do período pré-pandemia e segue acima, em 34,5%, no início de outubro. No acumulado de março até a primeira semana de outubro, o incremento é de 15,2%, com alta de 40,3% na pesquisa que considera a semana entre os dias 27 de setembro e 03 de outubro.
Fonte: Cielo | ICVA- Índice Cielo de Varejo Ampliado
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