Varejo de Londrina aberto em horário integral

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Londrina (Acomac Londrina) conseguiu, por meio de liminar, que as lojas do setor associadas à entidade possam retomar as suas atividades em horário normal: das 8h às 18h. Mais de 100 pontos de venda serão beneficiados com a medida.
Carlos Gallete Júnior, presidente da Acomac, lembra que, os pontos de venda na cidade, por conta da pandemia de coronavírus, foram obrigadas a fechar as portas em 20 de março, ocasião em que o atendimento deixou de ser presencial, e tiveram de se adaptar às alternativas on-line e por telefone, além de fazer delivery. “As lojas passaram apuros porque muitos clientes que estavam em casa tiveram problemas com torneiras quebradas, chuveiros queimados e as lojas não podiam atender no modo presencial”, lamenta.
Consciente do caráter essencial do varejo da construção, também em 20 de março, a diretoria da Acomac fez uma força tarefa e encaminhou um pedido para as prefeituras das 58 cidades de abrangência da entidade, informando sobre a importância das lojas de material de construção continuarem funcionando. A empreitada obteve sucesso e, em 57 municípios, a solicitação foi atendida. A única cidade em que a prefeitura continuou barrando o atendimento presencial foi Londrina.
A situação começou a mudar em 20 de abril, quando a reabertura foi liberada, mas com horário reduzido de atendimento: entre 10h e 16h. “Esse horário é ruim para os lojistas, O pessoal da obra precisa do material no primeiro horário do dia, fazer entrega do material às 10h prejudicava a venda e o andamento da construção”, observa Gallete Júnior.
Em mais uma batalha da Acomac, o horário integral passa a valer a partir de agora. As lojas, entretanto, devem seguir as determinações das autoridades de saúde, como redução no quadro de funcionários, manter os colaboradores que fazem parte do grupo de risco em casa ou trabalhando em home-office. Além disso, devem orientar a equipe de trabalho e clientes quanto à higienização das mãos e proporcionem material para que isso seja feito, fazer a limpeza constante dos equipamentos de trabalho de uso coletivo, manter locais de circulação e áreas comuns com, pelo menos, uma janela externa aberta, evitar aglomerações e proporcionar máscaras e álcool em gel aos colaboradores.
Gallete Júnior conta que para as lojas se adequarem a Acomac contou com o apoio dos seus patrocinadores, como a Weber Quartzolit, Cimentos Cauê e Votorantim, que disponibilizaram ferramentas de informação de sinalização para os lojistas que buscaram. “Contamos, também, com a ajuda da Anamaco, por meio do Geraldo do Falco e do Waldir de Abreu, presidente e superintendente da entidade, que nos orientaram o tempo todo”, finaliza o executivo.