Varejo paulista fecha mais de nove mil vagas
Texto: Redação Revista Anamaco
Dados apurados por pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostram que as lojas de roupas e acessórios foram as que mais perderam postos de trabalho com carteira assinada em meio à pandemia de Covid-19 no comércio do Estado de São Paulo. Foram 27,8 mil empregos a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Juntando com as lojas de calçados e de artigos de viagem (-8,1 mil postos) no setor de vestuário, as perdas são de 36 mil vagas celetistas no mesmo período.
De acordo com a entidade, os números se explicam pela postura dos consumidores, que foram impactados pela queda na renda e pelo aumento do custo de vida durante a pandemia e, também, pelas medidas de restrição de circulação dentro das fases do Plano São Paulo.
Depois do vestuário, a perda de empregabilidade mais alta do comércio paulista ocorreu nas padarias, que ficaram com sete mil empregos formais a menos entre março do ano passado e o mesmo mês de 2021. Em seguida estão as concessionárias de veículos (-6,6 mil vagas celetistas) e os postos de combustíveis (-6,2 mil). No total, o comércio paulista fechou o período com 9.894 vagas a menos.
Entre os resultados positivos estiveram o varejo de produtos farmacêuticos (que tiveram saldo positivo de 6.591 postos formais), das lojas de ferragens, madeira e de material de construção (+8.507) e dos hipermercados e supermercados (+14.170).
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