Vendas de cimento registram queda acentuada em fevereiro, revela pesquisa
Texto: Redação Revista Anamaco
O cenário ainda instável da economia brasileira, com alto endividamento das famílias, taxas de juros e inflação elevadas, aliado ao volume de chuvas acima da média impactaram a venda de cimento em fevereiro. No mês, segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), a comercialização do produto registrou recuo de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2022, atingindo 4,4 milhões de toneladas vendidas.
Ao se analisar o despacho de cimento por dia útil em fevereiro de 221 mil toneladas, verificou-se um aumento de 9,8% em comparação a janeiro e uma queda de 2,6% sobre mesmo mês do ano passado. Com isso, no acumulado de janeiro a fevereiro foram vendidas 9,3 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 0,9% sobre o mesmo período do ano passado. “O mês de fevereiro marcou a volta do Programa Minha Casa, Minha Vida. Mesmo diante de um cenário econômico desfavorável, a indústria do cimento vislumbra um horizonte mais otimista com a retomada dos investimentos em programas habitacionais, pois ampliam as possibilidades do uso do produto em sistemas construtivos, como a parede de concreto. O déficit habitacional brasileiro é de cerca de seis milhões de unidades e a sua redução passa por um robusto programa de governo”, pontua Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
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