Vendas e faturamento do comércio em alta - Revista Anamaco

ICVA

Vendas e faturamento do comércio em alta

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo, em junho, as vendas no varejo aumentaram 9,5%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo período de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o indicador registrou alta de 23,3%.
O estudo aponta que efeitos de calendário beneficiaram o resultado. Na comparação com o mesmo período de 2020, o último mês de junho teve uma quarta-feira a mais (esse é um dia considerado forte para o comércio). Por outro lado, uma segunda-feira a menos, dia em que a movimentação do comércio é menor. Sem tais efeitos de calendário, o índice registrou alta de 9,2%, descontada a inflação. Em termos nominais, com os ajustes de calendário, a pesquisa revela que o faturamento subiu 22,9%. “Ocorreu uma desaceleração do índice em junho deste ano em relação aos meses anteriores, fenômeno associado aos efeitos de base de comparação. Em junho do ano passado, o varejo experimentava uma recuperação em relação ao momento de maior impacto da pandemia, observado em abril”, explica Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo. Segundo ele, o resultado de junho segue a tendência dos meses anteriores, em patamar próximo ao observado antes do início da pandemia.
Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, todos os macrossetores sofreram desaceleração em junho. No segmento de Bens Não Duráveis, o destaque de queda foi o segmento de Postos de Gasolina. Serviços, Bares e Restaurantes e Turismo e Transporte estão entre aqueles com maiores retrações. Já nos Bens Duráveis e Semiduráveis, os segmentos de Vestuário e Ótica e Joalherias recuaram.
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do País apresentaram queda nas vendas na passagem mensal, mas apresentaram crescimento em relação a junho do ano passado. A Região Nordeste registrou alta de 14,0%, seguida do Sudeste (+10,2%), Centro-Oeste (+8,9%), Sul (+5,5%) e Norte (+4,9%).
Pelo ICVA nominal - que não considera o desconto da inflação - e com ajuste do calendário, o Nordeste registrou crescimento de 28,4%. Na sequência aparecem: Centro-oeste (+23,0%), Sudeste (+22,9%), Sul (+19,5%) e Norte (+19,4%).
No segundo trimestre, descontada a inflação, o levantamento aponta que o crescimento das vendas foi de 16,2% em relação a igual período do ano passado. Já o ICVA nominal, que não considera o aumento dos preços, teve alta de 30,9%.
A pesquisa apura, ainda, que no primeiro semestre, o faturamento do varejo caiu 0,9% em relação aos seis primeiros meses de 2020. Já o ICVA nominal - sem levar em conta a inflação - cresceu 9,7%.
O ICVA acompanha, mensalmente, a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas, que respondem por 1,5 milhão de lojas credenciadas à companhia.

Foto: Adobe Stock

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